“Se Putin não pagar o preço pela morte e destruição que está a causar, vai prosseguir”, avisou Biden, num comunicado que assinala dois anos desde a invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.
Para Biden, o líder russo tem procurado “quebrar a coragem do povo”, eliminando sucessivamente vários opositores.
Para punir Putin pela sua atuação, a Casa Branca anunciou um arsenal de medidas visando tanto indivíduos ligados à prisão do opositor Alexei Navalny, que morreu na prisão em 16 de fevereiro, como a máquina de guerra russa, para além de pessoas e entidades que ajudam Moscovo a contornar as sanções já em vigor.
Na quinta-feira, o Departamento de Tesouro dos EUA já tinha avisado que esta seria “o mais amplo pacote de sanções desde o início da invasão da Ucrânia por Putin”.
Trata-se de mais de 500 novas sanções contra “indivíduos ligados à prisão de Navalny” e contra “o setor financeiro russo, a indústria de defesa, as redes de abastecimento e os autores de sanções de evasão, em vários continentes”.
Os Estados Unidos também adotaram novas medidas restritivas às exportações “contra quase 100 entidades que fornecem apoio secreto à máquina de guerra russa”.
“Estamos a tomar medidas para continuar a reduzir as receitas do setor energético da Rússia e pedi às minhas equipas que aumentassem o apoio à sociedade civil, aos meios de comunicação independentes e a todos aqueles que lutam pela democracia em todo o mundo”, explicou Joe Biden, no comunicado.
Os Estados Unidos e a União Europeia já aplicaram mais de uma dezena de pacotes de sanções contra a Rússia, desde o início da invasão da Ucrânia.