Muito se tem falado do voto útil e em todas as eleições esse tema acaba por vir parar à campanha, trazido pela comunicação social e depois na reta final da campanha, os 2 Partidos do sistema acabam por dramatizar os discursos apelando ao voto útil com a teoria de: ou eles ou será o caos! Definitivamente, deveríamos também falar sobre o voto inútil! É tempo de desmistificar e desmascarar essa armadilha que condiciona e limita de certa forma o livre arbítrio dos eleitores, toldados e manipulados por essa narrativa. Pelos vistos, o centro direita português não aprendeu nada com as consequências da geringonça e o precedente que surgiu dessa negociação para governar. A partir da geringonça, o mais importante é o bloco da Direita ter mais mandatos que o bloco da esquerda. O PSD jamais irá obter uma maioria absoluta depois do crescimento exponencial do CHEGA. Portanto, se o centro direita português nada aprendeu com a geringonça, também nada aprendeu com as últimas eleições em Espanha. O PP que optou por “atacar” o VOX, relegando para segundo plano fazer oposição ao PSOE de Sanchéz, estratégia essa que acabou por dar novamente o poder aos socialistas por mais 4 anos, quando a direita espanhola tinha tudo para regressar ao poder. O chamado “voto útil” que o PP em Espanha tanto apelou aos eleitores, acabou por colocar a Esquerda novamente no poder. Isto explica-se através da forma de distribuição do método de Hondt e sem Círculos de Compensação. Foram “desperdiçados” centenas de milhares de votos no PP, quando sensivelmente metade desses votos tinham elegido deputados do VOX em várias Províncias. O tal excedente de voto útil, para além de não ter ajudado a eleger nenhum deputado do PP nem sequer do VOX, acabou por beneficiar a Esquerda pois o Partido de extrema Esquerda SUMAR foi o grande beneficiado pois elegeu vários deputados nessas Províncias que elegem menos deputados, pois o método de Hondt ajudou a eleger nessa distribuição proporcional de deputados. Em Portugal a estratégia é muito parecida, talvez a nossa salvação do socialismo ou de uma nova geringonça será o bloco da direita ter mais mandatos. Por isto e muito mais, só há um voto verdadeiramente útil: votar CHEGA! O único Partido que trará a verdadeira mudança, com coragem e nos temas que realmente interessam aos portugueses, para um País melhor. Votar PAN é regressarmos ao período paleolítico. Votar LIVRE é uma ode à política de vitimização filosófica teatral. Votar Bloco de Esquerda é vangloriar o PREC e o ódio pelas pessoas bem-sucedidas. Votar CDU é votar comunismo, a palavra diz tudo! Votar Iniciativa Liberal é votar num Partido de Esquerda, mas que em Portugal rotularam-no de Direita! Votar PS é votar em 3 bancarrotas, 1 pântano e uma infinita lista de escândalos políticos. Votar AD é votar Aliança “Dissimulada”, o PPM não pode aparecer, o CDS finge existir e o PSD simula estar com uma postura vencedora de maioria absoluta. Os Partidos que apelam ao voto útil acabam por relegar os eleitores a meros intervenientes manipulados por essa narrativa, desprestigiando até o verdadeiro sentido nobre do voto. Os portugueses devem votar numa ideologia, num projeto político e em última instância, em um candidato a Primeiro Ministro e não votar apenas pela utilidade de eleger um Partido e simplificar o processo de constituir um Governo. Portanto, só existe verdadeiramente um voto útil, o voto num Partido que defende de forma corajosa e obstinada as políticas que irão melhorar a vida dos portugueses. O voto útil é votar na mudança, nas reformas necessárias do estado, no verdadeiro combate à corrupção, no controlo da imigração, no aumento das penas para determinados crimes, na reformulação e recuperação da grandeza de Portugal e deste tão Nobre Povo, totalmente abandonado pelos Partidos políticos que cada década que passa vão colocando o País próximo dos mais pobres da Europa. Só existe um voto útil, útil porque CHEGA de 50 anos de políticas e políticos inúteis.