Papa Francisco lamenta o muito que falta para reconhecer igual dignidade da mulher

O Papa Francisco lamentou hoje durante a oração do Angelus que ainda haja "muito a fazer" no mundo "para reconhecer a igual dignidade das mulheres".

© D.R.

 

“Expresso a minha proximidade a todas as mulheres, especialmente àquelas cuja dignidade não é respeitada. Ainda há muito a fazer para reconhecer a igual dignidade das mulheres”, disse Francisco, à janela do seu gabinete privado no Palácio Apostólico.

O Papa também denunciou a situação no Haiti e expressou a sua proximidade ao “querido povo haitiano, que tanto sofre há anos”. E apelou ao fim de “toda a violência e a que todos deem o seu contributo para o crescimento da paz e da reconciliação no país, com o apoio das instituições internacionais”.

Pediu também orações pela “atormentada Ucrânia” e apelou ao fim das “hostilidades que causam imenso sofrimento entre a população civil”.

O diretor da sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, confirmou que a posição do Papa em relação à Ucrânia é a de defender uma “solução diplomática” para o conflito.

“O Papa retoma a imagem da bandeira branca proposta pelo entrevistador, para indicar o fim das hostilidades, a trégua alcançada com a coragem da negociação. O seu desejo é uma solução diplomática para uma paz justa e duradoura”, disse Matteo Bruni.

As declarações surgem depois de Francisco – numa entrevista gravada no mês passado com a emissora suíça RSI – ter exortado o governo de Volodymyr Zelenski a ter a coragem de levantar a “bandeira branca” e negociar o fim da guerra.

“É mais forte que ele veja a situação, que pense no povo, que tenha a coragem da bandeira branca, que negoceie. Hoje é possível negociar com a ajuda das potências internacionais. A palavra ‘negociar’ é corajosa”, declarou na entrevista, que será transmitida a 20 de março, mas que alguns meios de comunicação italianos já anteciparam.

Últimas do Mundo

O número de mortos pelas cheias no sul da Tailândia aumentou para 145, anunciou hoje um porta-voz do Governo tailandês numa conferência de imprensa, quando as chuvas também estão a provocar mortes nos países vizinhos.
Andriy Yermak, o homem mais poderoso depois do Presidente ucraniano, está a ser investigado por corrupção ligada à Energoatom. O NABU entrou esta sexta-feira na sua casa, abalando o núcleo duro do poder em plena guerra.
Pelo menos 128 pessoas morreram em consequência do incêndio que devastou um complexo residencial em Hong Kong na quarta-feira, de acordo com o balanço atualizado esta sexta-feira, 28 de novembro, pelas autoridades locais, que deram conta ainda da existência de 79 feridos.
Famílias imigrantes estão a viajar propositadamente para deixar adolescentes em instituições espanholas e aceder a benefícios públicos — um esquema que já envolve dezenas de casos e redes organizadas. O CHEGA avisa que Portugal “pode ser o próximo alvo” se não fechar urgentemente brechas legais semelhantes.
A Disney retirou pela primeira vez desde 2019 qualquer referência a “diversidade”, “equidade” ou “inclusão” dos seus relatórios oficiais, marcando um recuo histórico na estratégia ideológica que dominou a empresa nos últimos anos. Para o CHEGA, esta mudança demonstra que “o público está farto de propaganda disfarçada de entretenimento”.
A procuradora federal de Washington D.C. acusou hoje o suspeito do ataque contra dois agentes perto da Casa Branca de três crimes de tentativa de homicídio e um de posse ilegal de arma de fogo.
Pelo menos 75 pessoas morreram na sequência do incêndio que atingiu edifícios habitacionais em Hong Kong na noite de quarta-feira, segundo um novo balanço anunciado pelo porta-voz do Governo daquela região administrativa especial (RAEHK).
O Governo de Hong Kong anunciou hoje o lançamento de uma investigação anticorrupção, após o incêndio mais mortífero da história da cidade.
A ex-primeira-ministra do Bangladesh Sheikh Hasina, já condenada à morte pela repressão dos motins no país em 2024, foi sentenciada hoje a 21 anos de prisão em três processos de corrupção.
A idade da reforma em Portugal passará a ser de 68 anos, tornando-se a oitava mais elevada entre os 38 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo um relatório hoje divulgado.