Ventura responde a críticas dos partidos: “Compete a qualquer partido ser a voz de resolução do país”

Partidos políticos censuram o CHEGA pelo apelo às forças de segurança de se juntarem, esta quinta-feira, dentro e fora das galerias do Parlamento, em dia de debate sobre o subsídio de risco.

© Folha Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, descartou esta terça-feira a crítica dos outros partidos políticos, sobre o apelo às forças de segurança de se juntarem, esta quinta-feira, dentro e fora das galerias do parlamento, em dia de debate sobre o subsídio de risco.

Para Ventura, esta convocatória caracteriza o “trabalho de um partido político que quer ver os problemas do país resolvidos.”

“Acho que este é o trabalho normal de um partido político que quer resolver os problemas que o Governo prometeu que iria resolver e não resolveu. Compete a qualquer partido ser a voz de resolução do país. Neste caso, as forças de segurança estão com uma situação de injustiça histórica que eles próprio detetaram”, declarou Ventura aos jornalistas, à margem da visita ao centro intergeracional, no Convento Nossa Senhora da Boa Hora, na Ajuda, em Lisboa.

Quando questionado se não estará a “usurpar funções de sindicatos” e se esta “convocatória não poderá criar mal-estar” com os sindicatos, André Ventura garantiu que o CHEGA está apenas a fazer “o papel que deve fazer”, no sentido em que “são os partidos políticos que se devem desbloquear, quando a sociedade civil se vê de mãos atadas”.

“O CHEGA tem uma missão que prometeu na campanha eleitoral: resolver este problema dos polícias. O cerne da questão é quem é que vai estar ao nosso lado. Tivemos com todos os sindicatos e não só, em processo de negociação, para que a proposta apresentada seja o mais possível justa, que não distinga categorias e que permita um suplemento de risco”, assegurou.

Quanto às críticas dos outros partidos, Ventura ironizou: “o CHEGA teve de mobilizar este debate para que o Governo agora comece a ceder e a chamar Polícias e Guardas Prisionais para uma reunião. Vamos ver o que acontece na quinta-feira”.

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.
A Câmara da Lousã aprovou hoje uma proposta de isenção de faturas de água para os cidadãos, empresas e coletividades com consumos extraordinários face ao combate ao incêndio que afetou aquele concelho.
O CHEGA vai questionar o primeiro-ministro e a Entidade para a Transparência, através do parlamento, sobre a oposição de Luís Montenegro ao acesso público de informação sobre imóveis que declarou, anunciou hoje o líder.
O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.