Junto dos familiares está, desde cedo, o Comandante-geral da GNR, tenente-coronel Rui Ribeiro Veloso, que vai acompanhar, igualmente os restantes funerais, que têm honras de Estado.
O Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro e outros representantes políticos marcam presença na Igreja de Santa Cruz, Lamego, juntando-se a centenas de pessoas que, dentro e fora do local de culto, quiseram prestar homenagem às vítimas mortais.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, seguido do presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegaram com intervalos de dois minutos, sensivelmente, sem prestar declarações.
A Igreja de Santa Cruz, em Lamego, no distrito de Viseu, está lotada, entre familiares e amigos dos dois militares da Guarda Nacional Republicana, GNR, que morreram na sequência da queda, na sexta-feira, de um helicóptero no rio Douro.
Na cerimónia religiosa, presidida pelo bispo de Lamego, António Couto, marcam também presença diversas entidades civis e militares, assim como representantes de partidos políticos, que se dirigiram de vários pontos do país para prestar homenagem.
À chegada à igreja de Santa Cruz, as altas entidades foram recebidas pelo comandante Comando Territorial de Viseu da GNR, tenente-coronel Adriano Resende.
No exterior da igreja, que é contígua ao quartel da Força de Operações Especiais (FOE), conhecidos por Rangers, sediados em Lamego, juntaram-se camaradas dos militares da UEPS (Unidade de Emergência Proteção e Socorro) e centenas de populares.
Ainda hoje vai realizar-se um terceiro funeral em Lamego, na freguesia de Sande e, à mesma hora, 18:00, um quarto funeral na freguesia de Rua, em Moimenta da Beira. O quinto militar, cujo corpo foi encontrado na tarde de sábado terá as cerimónias fúnebres esta segunda-feira em Castro Daire.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro em Lamego disse à agência Lusa que Luís Montenegro marcará presença também em Castro Daire, pelas 16:00.
Hoje, em Aveiro, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha dito aos jornalistas que marcaria presença para “apresentar às famílias e às comunidades (…) o pesar do povo português que compreende a importância daquele contributo daqueles militares, daqueles servidores de segurança, que estavam em missão, a missão não tinha terminado”.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.