“O CHEGA tomará uma posição firme e vai exigir que seja realizada uma auditoria completa e independente à empresa responsável pela manutenção do helicóptero envolvido no acidente. Essa auditoria deverá apurar, de forma minuciosa, se todos os procedimentos de manutenção e segurança foram seguidos conforme os protocolos estabelecidos”, indica o partido.
Em comunicado enviado aos jornalistas, o CHEGA defende que os resultados dessa auditoria devem ser “divulgados publicamente, garantindo total transparência neste processo”.
O partido liderado por André Ventura refere notícias de que a queda do helicóptero na região de Lamego “pode ter sido uma falha técnica no equipamento” e considera que “essa revelação traz à tona preocupações sérias sobre a segurança e a manutenção das aeronaves utilizadas em missões críticas para a segurança pública e nacional”.
“É dever do Estado assegurar que as aeronaves estejam em perfeitas condições operacionais e que todas as medidas de segurança sejam rigorosamente cumpridas”, defende o partido liderado por André Ventura.
Para o CHEGA, é “inaceitável que ocorram falhas técnicas em equipamentos cuja confiabilidade é crucial para a proteção das vidas dos nossos militares e cidadãos”.
“Não podemos permitir que a segurança dos nossos militares seja comprometida por falhas evitáveis”, sustenta.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros. Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local.
No sábado, o organismo responsável pela investigação à queda do helicóptero de combate a incêndios no rio Douro, o O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), disse já ter ouvido o piloto e testemunhas e concluído “o essencial da fase de trabalhos de campo”.
“O GPIAAF tenciona publicar ao final da próxima terça-feira uma nota informativa dando conta das constatações iniciais e do caminho a prosseguir pela investigação”, segundo um comunicado enviado à agência Lusa naquele dia.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, e o acidente aconteceu quando regressava ao Centro de Meios Aéreos de Armamar.