Comissão Europeia quer rever ajudas a pequenos agricultores

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer rever as ajudas diretas aos pequenos agricultores e prometeu hoje apresentar medidas nos primeiros 100 dias do próximo mandato.

© D.R.

Falando na apresentação das conclusões do relatório sobre o futuro da agricultura na União Europeia (UE), elaborado por um painel de 29 peritos criado em janeiro, numa altura de protestos nas ruas, e que reuniu representantes do setor, comunidades rurais e profissionais universitários, von der Leyen comprometeu-se a apresentar, nos primeiros 100 dias do seu segundo mandato, uma visão para a agricultura que inclua as recomendações do diálogo estratégico, hoje apresentadas.

A líder do executivo comunitário concordou que a Política Agrícola Comum (PAC) deve prever pagamentos diretos mais bem ajustados aos agricultores e produtores e dirigidos “aos que mais precisam”, conforme recomendado.

“Estas recomendações serão depois integradas na visão para a agricultura e a alimentação, e eu apresentarei esta visão, ou chamemos-lhe roteiro, nos primeiros 100 dias do próximo mandato, havendo já alguns objetivos fundamentais delineados nas minhas orientações políticas”, disse ainda von der Leyen.

“Temos de analisar bem a cadeia de valor agroalimentar, porque vemos que muitas vezes os agricultores são o elo mais fraco”, referiu.

Lançado em janeiro de 2024, o Diálogo Estratégico sobre o futuro da agricultura da UE é um novo fórum que visa definir uma visão que responda às preocupações do setor.

Últimas de Política Internacional

Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.
O Kremlin acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "recusar negociar" com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta "as realidades no terreno".
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje que não vai envolver o seu país na crise na Síria - com a ofensiva lançada por rebeldes contra o regime - e culpou o ex-Presidente Barack Obama pela situação.
O líder da maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique é um pastor evangélico que passou pelos principais partidos de oposição, mas se rebelou para abrir uma “frente independente” contra a “máquina” que governa Moçambique há meio século.
Uma manifestação contra o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, começou hoje em Seul defronte da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, antes da sessão parlamentar destinada a aprovar a demissão do chefe de Estado pela aplicação da lei marcial.
O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou hoje a exigir a Bruxelas que desbloqueie fundos europeus e ameaçou com um eventual travão ao próximo grande orçamento da União Europeia.
Sete em cada dez sul-coreanos apoiam a moção parlamentar de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, apresentada pela oposição, depois de o dirigente ter decretado lei marcial, indica hoje uma sondagem do Realmeter.
O Governo francês, liderado por Michel Barnier, foi hoje destituído por uma moção de censura com 331 votos favoráveis da coligação de esquerda Nova Frente Popular e da direita radical, União Nacional.
O Governo francês, liderado pelo conservador Michel Barnier, enfrenta hoje no parlamento duas moções de censura, apresentadas pela esquerda e pela direita radical.