NATO inicia manobras nucleares anuais com mais de 60 aeronaves e 2.000 militares

A NATO inicia na segunda-feira o seu exercício nuclear anual “Steadfast Noon”, manobras que vão durar duas semanas e nas quais participarão mais de 60 aviões e 2.000 soldados, sem que seja utilizado armamento real.

© Facebook da NATO

 

Este é um exercício de treino de rotina que ocorre todos os meses de outubro e este ano consistirá principalmente em voos sobre vários países da Europa ocidental, explicou a Aliança Atlântica, da qual Portugal faz parte, em comunicado.

Vão participar militares de oito bases aéreas e treze países aliados vão enviar diferentes tipos de aeronaves, incluindo aviões a jato com capacidade para transportar ogivas nucleares, bombardeiros, escoltas de combate, aeronaves de reabastecimento e aeronaves capazes de realizar reconhecimento e guerra eletrónica.

O exercício deste ano inclui voos principalmente sobre os países anfitriões, Bélgica e Países Baixos, e no espaço aéreo da Dinamarca, do Reino Unido e do mar do Norte.

“A dissuasão nuclear é a pedra basilar da segurança aliada. O Steadfast Noon é um teste importante à dissuasão nuclear da Aliança e envia uma mensagem clara a qualquer adversário de que a NATO protegerá e defenderá todos os aliados”, frisou o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, em comunicado.

A NATO destacou que está a tomar medidas para garantir a segurança, a eficácia e a credibilidade da sua dissuasão nuclear, por exemplo com o primeiro caça a jato aliado F35A dos Países Baixos, declarado pronto para desempenhar funções nucleares.

Lembrou ainda que a declaração aprovada pelos aliados na sua recente cimeira em Washington deixa claro que “o objetivo fundamental da capacidade nuclear da NATO é preservar a paz, prevenir a coerção e dissuadir a agressão”.

A Aliança Atlântica frisou também que “enquanto existirem armas nucleares, a NATO continuará a ser uma aliança nuclear”.

Últimas do Mundo

O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.