A sociedade contemporânea encontra-se perante desafios profundos que, se não forem adequadamente enfrentados, poderão conduzir ao colapso dos seus pilares estruturais. Entre os mais fundamentais desses pilares estão os valores tradicionais que, durante séculos, sustentaram o equilíbrio e a coesão social. Como cidadão e defensor de uma sociedade mais justa e ordenada, sinto-me impelido a expressar a minha opinião crítica sobre o estado atual da nossa nação, sublinhando a importância de valores que estão a ser desvirtuados por uma agenda progressista destrutiva.
Em primeiro lugar, permitam-me destacar a defesa intransigente dos valores tradicionais que o Chega, partido ao qual estou profundamente alinhado, promove. A família, como núcleo primordial de qualquer sociedade saudável, encontra-se sob ataque por forças ideológicas que promovem conceitos radicais, como o feminismo extremista e a ideologia de género. A família deve ser preservada como o espaço onde se formam os primeiros valores de autorresponsabilidade, respeito e meritocracia. Infelizmente, assistimos a uma degradação crescente da sua importância, substituída por um discurso que minimiza a sua relevância e favorece a destruição de laços tradicionais em nome de uma suposta liberdade individual, que mais não é do que uma porta aberta para a desordem social.
A autorresponsabilidade, para mim, é o alicerce de qualquer sociedade próspera. Sem ela, cai-se numa cultura de vitimização e dependência que corrói a autonomia dos cidadãos. Não podemos continuar a permitir que o Estado assuma um papel paternalista, alimentando a inércia e a passividade das pessoas. Cada indivíduo deve ser o arquiteto do seu próprio destino, assumindo as consequências das suas ações e decisões. É através do esforço pessoal, do mérito, que se constrói uma vida digna e se contribui verdadeiramente para o bem comum. Exigir do outro aquilo que não somos capazes de fazer por nós mesmos é a antítese da justiça e da equidade.
A solidariedade, que tanto se apregoa nos discursos da esquerda, só pode ser genuína quando nasce de uma vontade intrínseca de ajudar, e não de políticas assistencialistas forçadas, que perpetuam a dependência. A verdadeira solidariedade emerge quando cada um tem a capacidade de se sustentar, sem depender de subsídios permanentes que apenas servem para mascarar a falência de um sistema. Ajudar quem realmente precisa é um dever, mas transformar essa ajuda num mecanismo de controle e subserviência, como faz o sistema socialista, é uma afronta à dignidade humana.
A cultura do mérito é outra vítima desta agenda progressista, que insiste em premiar a mediocridade em vez da excelência. Num sistema justo, o esforço e a competência são recompensados, criando um ambiente onde todos têm a oportunidade de se destacar e contribuir para o progresso coletivo. Mas, o que vemos atualmente é uma sociedade que nivela por baixo, onde a competência é relegada para segundo plano e onde o mérito é visto como uma ameaça à igualdade. Não podemos permitir que este ataque à meritocracia continue. Devemos incentivar aqueles que trabalham arduamente, que se esforçam para superar obstáculos e que têm a capacidade de liderar, em vez de nos rendermos ao facilitismo que apenas promove a mediocridade.
Em conclusão, acredito firmemente que a recuperação da nossa sociedade passa pela defesa intransigente dos valores tradicionais, da família, da autorresponsabilidade e da meritocracia. Estes são os pilares que sempre sustentaram as sociedades mais prósperas e resilientes. Deixar que sejam destruídos por ideologias radicais é um erro que não podemos cometer. Se queremos garantir um futuro melhor para as próximas gerações, temos de lutar com determinação contra a corrupção moral e social que nos ameaça, restaurando a ordem, a justiça e o respeito pelos valores que verdadeiramente constroem uma nação.