Presidente do maior sindicato da PSP diz que próximos 4 anos serão “bastantes exigentes”

Paulo Santos, que se recandidata a presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, considerou hoje que terá pela frente desafios “bastantes exigentes” devido à falta de meios e da complexidade de uma profissão cada vez mais arriscada.

© Facebook da ASPP / PSP

“Há desafios nos próximos quatro anos que são bastante exigentes. Mas temos vontade de continuar um trabalho sério e responsável e que se traduza em benefícios para os profissionais da PSP num contexto cada vez mais complexo e difícil”, disse Paulo Santos, em entrevista à agência Lusa, a propósito da sua candidatura à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) para um segundo mandato.

Paulo Santos é o único candidato às eleições para os corpos gerentes da ASPP/PSP, que se realizam na quarta-feira, recandidatando-se a um mandato de quatro anos ao maior sindicato da Polícia de Segurança Pública.

Enumerando “os desafios exigentes”, o sindicalista deu conta de uma PSP envelhecida, com falta de atratividade e de candidatos.

“Estamos a falar de uma instituição que tem cada vez mais missões e com mais escassez de recursos. Estamos a falar de uma instituição que no dia-a-dia tem um serviço mais complexo e mais exigente e mais arriscado. Estamos a falar de uma instituição que esteve durante muitos anos sem qualquer apoio e sensibilidade dos sucessivos governos para a sua preservação e para o seu normal funcionamento”, precisou.

Paulo Santos frisou que os próximos quatro anos “vão ser árduos”, sendo por isso importante manter uma estrutura como a ASPP para preservar aquilo que são “os valores corretos para que os polícias possam ter as condições de trabalho”.

O presidente da ASPP considerou também que os próximos tempos também serão importante para a ASPP, tendo em conta que se iniciou agora mais um processo negocial com o Governo e estão em causas questões como as carreiras e salários.

“Acho que era importante não deixar um vazio na direção da ASPP que permitisse enfraquecer este processo negocial”, concluiu.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de 25 quilos de cocaína "com elevado grau de pureza" no porto de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, em contentores refrigerados provenientes do Uruguai, foi hoje anunciado.
A Universidade de Coimbra (UC) recebeu mais de dois mil alunos em mobilidade académica no ano letivo de 2024/2025, maioritariamente provenientes de Itália, Espanha e Brasil, revelou hoje o vice-reitor João Nuno Calvão da Silva.
A Fenprof enviou hoje uma carta aberta ao ministro acusando-o de desvalorizar o direito à manifestação, numa escola perante alunos “a quem deveria ser transmitido o valor da democracia e dos direitos que a sustentam”.
O número de jovens que saiu de uma casa de acolhimento para um estabelecimento prisional duplicou entre 2023 e 2024, com seis casos, revela o relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA) 2024.
O ex-fuzileiro Cláudio Coimbra, condenado por matar um PSP à porta de uma discoteca em Lisboa em 2022, foi hoje absolvido da acusação de tentar agredir um GNR também na noite lisboeta.
A GNR está a realizar hoje uma operação de fiscalização dirigida a trabalhadores agrícolas e ao seu transporte no concelho de Odemira, distrito de Beja, revelou fonte da força de segurança.
O número de inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) por suspeitas de criminalidade económico-financeira aumentou 69,6% entre 2023 e 2024, enquanto os inquéritos por cibercrime e violência conjugal diminuíram.
Um homem morreu hoje, após ter sido baleado no pescoço, em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, revelaram à Lusa fontes da PSP e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje 64 suspeitos de pertencerem a um grupo transnacional organizado que terá conseguido ganhos de cerca de 14 milhões de euros através da prática de ‘phishing’.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje uma operação de fiscalização com especial enfoque nas fronteiras terrestres e junto dos operadores vitivinícolas para reprimir a entrada e circulação irregular de vinho no mercado português.