Presidente do maior sindicato da PSP diz que próximos 4 anos serão “bastantes exigentes”

Paulo Santos, que se recandidata a presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, considerou hoje que terá pela frente desafios “bastantes exigentes” devido à falta de meios e da complexidade de uma profissão cada vez mais arriscada.

© Facebook da ASPP / PSP

“Há desafios nos próximos quatro anos que são bastante exigentes. Mas temos vontade de continuar um trabalho sério e responsável e que se traduza em benefícios para os profissionais da PSP num contexto cada vez mais complexo e difícil”, disse Paulo Santos, em entrevista à agência Lusa, a propósito da sua candidatura à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) para um segundo mandato.

Paulo Santos é o único candidato às eleições para os corpos gerentes da ASPP/PSP, que se realizam na quarta-feira, recandidatando-se a um mandato de quatro anos ao maior sindicato da Polícia de Segurança Pública.

Enumerando “os desafios exigentes”, o sindicalista deu conta de uma PSP envelhecida, com falta de atratividade e de candidatos.

“Estamos a falar de uma instituição que tem cada vez mais missões e com mais escassez de recursos. Estamos a falar de uma instituição que no dia-a-dia tem um serviço mais complexo e mais exigente e mais arriscado. Estamos a falar de uma instituição que esteve durante muitos anos sem qualquer apoio e sensibilidade dos sucessivos governos para a sua preservação e para o seu normal funcionamento”, precisou.

Paulo Santos frisou que os próximos quatro anos “vão ser árduos”, sendo por isso importante manter uma estrutura como a ASPP para preservar aquilo que são “os valores corretos para que os polícias possam ter as condições de trabalho”.

O presidente da ASPP considerou também que os próximos tempos também serão importante para a ASPP, tendo em conta que se iniciou agora mais um processo negocial com o Governo e estão em causas questões como as carreiras e salários.

“Acho que era importante não deixar um vazio na direção da ASPP que permitisse enfraquecer este processo negocial”, concluiu.

Últimas do País

A consultora do antigo ministro do PS vai receber mais de 46 mil euros do Instituto Camões para um estudo de dois meses sobre educação em Timor-Leste. O negócio, feito por consulta direta, está a gerar polémica pela proximidade política e pelo valor atribuído.
Fogo deflagrou de madrugada na rua Dr. Miguel Bombarda e mobilizou mais de 30 operacionais. Três edifícios ficaram gravemente danificados, mas não há feridos.
Uma mulher de 49 anos morreu hoje após ter sido “atropelada pelo próprio carro” numa rua de São Domingos de Benfica, na cidade de Lisboa, informou à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Proprietário foi raptado por três assaltantes quando fechava o estabelecimento. Vítima foi agredida e obrigada a entregar cartões bancários. Suspeitos estão em fuga.
O Serviço de Medicina Reprodutiva da Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira fez, em 15 anos de atividade, que se assinalam domingo, tratamentos que levaram ao nascimento de mais de 220 bebés.
O tempo médio de espera para doentes urgentes no serviço de urgência do Hospital Amadora-Sintra ultrapassou esta manhã as 10 horas, de acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Web Summit arranca em Lisboa na segunda-feira, com mais de 900 oradores e mais de 70.000 participantes, de acordo com dados da organização, num evento onde a inteligência artificial (IA) continua em destaque.
Um sismo de magnitude 3,8 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha açoriana do Faial, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Um homem, de 72 anos, morreu hoje durante um assalto à ourivesaria de que era proprietário, em Arraiolos, no distrito de Évora, estando os dois suspeitos do crime em fuga, revelou uma fonte da GNR.
A PSP apreendeu hoje várias armas na Figueira da Foz, que se suspeita que eram usadas por um homem para causar medo à sua companheira, afirmou o Comando Distrital.