Chega apresenta moção de censura por “suspeitas de incompatibilidades” de Montenegro

O CHEGA entregou hoje no parlamento uma moção de censura ao XXIV Governo Constitucional por considerar que recaem sobre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “suspeitas gravíssimas de incompatibilidade” no exercício de funções públicas.

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Na moção de censura – intitulada “Pelo fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave” – entregue hoje no parlamento, o CHEGA argumenta que está em causa um “cenário de total e generalizada descredibilização do Governo e do primeiro-ministro” que deve resultar na demissão do executivo minoritário PSD/CDS-PP.

“Se até aqui os problemas surgiam pela mão de governantes diversos, desta vez é o próprio primeiro-ministro quem mancha a reputação e a imagem do país, tanto interna, como externamente”, escreve o partido, argumentando que, em causa, estão “suspeitas gravíssimas de incompatibilidade no exercício de funções públicas”.

Na moção, o partido escreve que “esta explicação nunca foi dada, nem detalhados os dados importantes da situação relativos, por exemplo, aos clientes daquela empresa, a natureza das atividades desempenhadas ou a respetiva faturação”.

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