Lucro dos 5 maiores bancos em Portugal bate recorde

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal tiveram lucros agregados de 4.964 milhões de euros no ano passado, um valor recorde que torna 2024 o melhor ano de sempre da banca em Portugal, segundo contas da Lusa.

© D.R.

Os lucros agregados de 4.964 milhões de euros dos cinco maiores bancos significam mais 12% do que o resultado líquido de 2023.

O banco público Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi o que, no ano passado, teve lucros mais elevados, ao ascenderem a 1.735 milhões de euros.

Por sua vez, o Santander registou lucros de 990 milhões de euros e o BCP de 906,4 milhões de euros.

O Novo Banco lucrou 744,6 milhões de euros e o BPI obteve 588 milhões de euros.

Quando nos primeiros meses de 2024 foram conhecidos os resultados da banca em 2023, os analistas consideravam então que tinha havido um ‘pico’ excecional na rentabilidade da banca (em Portugal mas também na Europa) e previam que em 2024 o setor continuaria fortemente lucrativo mas a níveis inferiores devido à descida das taxas de juro e a uma situação económica e geopolítica incerta.

Contudo, à medida que se aproximava o final de 2024 ia-se percebendo que o ano estava a ser melhor do que esperado, que ia suplantar o de 2023 e que os maiores bancos em Portugal, em conjunto, poderiam chegar a lucros próximos de 5.000 milhões de euros, o que se confirmou.

Apesar de a margem financeira (a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) ter tido um crescimento mais ligeiro em 2024, devido à redução das taxas de juro nos créditos e aumento ligeiro dos juros nos depósitos, esta continua elevada e os lucros cresceram mesmo acima desta, em alguns casos ajudados pela reversão de imparidades e provisões, sobretudo para crédito (caso da CGD).

A acompanhar o aumento dos lucros, os bancos vão agora também aumentar os dividendos a pagar aos acionistas relativos a 2024.

Últimas de Economia

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), juntamente com os Vinhos Verdes, do Douro e do Porto, vai intensificar, durante as vindimas nestas regiões, o controlo à autenticidade e qualidade das uvas, foi hoje anunciado.
A Enxabarda, no Fundão, ganhou nova vida há mais de 20 anos, quando começou a converter mato em pomares de cerejeiras. Com a passagem do fogo, as dezenas de hectares de cerejal ardido tornam o futuro mais difícil.
Uma primavera "bastante chuvosa" e um verão com "vagas de calor" provocaram quebras de "20%" na produção de maçã, em Carrazeda de Ansiães, adiantou à Lusa a Associação de Fruticultores e Viticultores do Planalto de Ansiães.
O Douro deu o arranque à "festa" das vindimas e por toda a região a paisagem pinta-se de gente que culmina um ano de trabalho "mais tranquilo" na vinha e em que se perspetiva um aumento de produção.
O Alentejo está "estupefacto" e "em choque" com a medida aprovada pelo Governo para atribuir aos viticultores do Douro 50 cêntimos por quilo de uva entregue para destilação, afirmou hoje o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) decidiu levar a julgamento o banco BCI, subsidiário em Moçambique do grupo português Caixa Geral de Depósitos (CGD), num processo por burla agravada contra um empresário moçambicano.
Em 2024, 5,1% dos portugueses em risco de pobreza não tinham acesso a uma refeição que contivesse carne, peixe ou um equivalente vegetariano, a cada dois dias.
A cotação do barril de Brent para entrega em outubro terminou hoje no mercado de futuros de Londres a subir 1,23%, para os 68,05 dólares.
O diretor de pesquisas do Instituto Alemão de Investigação Económica (Ifo), Klaus Wohlrabe, disse hoje que o mercado de trabalho do país "ainda está estagnado na crise".
Segundo refere a associação em comunicado, citando também dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Banco de Portugal e outras entidades, até ao final de junho, o número de licenças para construção e reabilitação de edifícios habitacionais emitidas aumentou 13,6%, face ao mesmo período de 2024, para um total de 10.262.