Onze mortos em mais de 3.500 acidentes registados durante o Carnaval

As autoridades registaram mais de 3.500 acidentes rodoviários no período do Carnaval, com a PSP a registar quatro vítimas mortais e a GNR sete, segundo informações hoje divulgadas.

©INEM

Em comunicado, a GNR indica que durante a operação Carnaval 2025, que decorreu entre 24 de fevereiro e 05 de março, fiscalizou mais de 78.300 condutores, dos quais 1.093 conduziam com excesso de álcool. Destes, 493 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue considerada crime (mais de 1,2 g/l) e 194 por conduzirem sem habilitação legal.

Já a PSP refere que fiscalizou na Operação Carnaval mais de 22.000 condutores, tendo detido 380 pessoas por crimes rodoviários, dos quais 199 por condução de veículo em estado de embriaguez e 181 por falta de habilitação legal para conduzir.

Foram ainda detidas pela PSP 64 pessoas por crimes contra a propriedade (furtos e roubos) e 102 suspeitos de tráfico de estupefacientes, tendo sido apreendidas mais de 25.200 doses individuais.

Quanto às infrações rodoviárias, a GNR, referindo dados provisórios, detetou mais de 15.000, das quais 2.013 por excesso de velocidade, 1.855 por falta de inspeção periódica obrigatória, 667 por falta de seguro, 475 por uso indevido do telemóvel durante a condução e 412 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinhas para crianças.

Dos veículos que fiscalizou, a PSP detetou 7.188 infrações rodoviárias, das quais 1.072 por condução em excesso de velocidade, 742 por falta de inspeção periódica obrigatória, 259 por falta de seguro, 215 por condução sob influência do álcool e 145 por uso do telemóvel durante a condução.

A PSP destaca ainda a apreensão de 45 armas de fogo e 62 armas brancas e a detenção de 18 pessoas por posse de armas proibidas. Foram igualmente apreendidos 20.464 artigos de pirotecnia e cerca de 33,8 kg líquido explosivo.

Já a GNR, no âmbito da criminalidade, refere a detenção de 56 pessoas por suspeitas de tráfico de droga, 50 por furto e roubo e 24 por posse ilegal de armas ou armas proibidas.

No período da operação Carnaval 2025, a GNR apreendeu 13.175 doses de canábis, 1.600 de haxixe, 840 de cocaína, 148 de heroína e 42 de MDMA (ecstasy). Fora ainda apreendidas 72 armas, 2.461 munições de diferentes calibres e 13 veículos.

Últimas do País

O homem que foi esta quarta-feira encontrado morto nas imediações da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa tinha dado entrada e abandonado, em novembro, a urgência do Hospital de S. Francisco Xavier, adiantou à Lusa fonte hospitalar.
Hospitais sem equipas, comboios imobilizados, metro fechado, autocarros nas garagens e lixo por recolher em várias cidades. A greve geral convocada pela CGTP e UGT (a primeira desde 2013) está a provocar um bloqueio nacional sem precedentes.
Associações da hotelaria e da restauração, em linha com a confederação do turismo, consideram a greve geral prematura e despropositada quando a negociação laboral está em curso e antecipam que o impacto no setor será por via indireta.
A aplicação de telemóveis SNS 24 permite a partir de hoje a triagem de sintomas respiratórios, anunciou o secretário de Estado da Gestão da Saúde, manifestando-se convicto de que os constrangimentos da Linha SNS 24 estão ultrapassados.
As provas nacionais deste ano letivo começam no final de maio com os alunos do 4.º ano a demonstrarem os seus conhecimentos em Educação Artística e terminam em julho com os exames do ensino secundário.
A GNR e a Guardia Civil espanhola detiveram 15 pessoas e apreenderam 1.509 quilos de haxixe e 36 embarcações numa operação conjunta de combate ao tráfico de droga por via marítima na Península Ibérica, foi hoje anunciado.
A PSP está a realizar hoje buscas na sede do Sindicato dos Enfermeiros (SE), no Porto, no âmbito de um inquérito que investiga o alegado desvio de dinheiro da instituição pelo anterior presidente, indicou fonte judicial à agência Lusa.
As reclamações sobre os serviços digitais subiram 170% no terceiro trimestre do ano, sendo a plataforma mais reclamada o Facebook, da Meta, avançou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam, na manhã desta quarta-feira, tempos de espera superiores a 14 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
Uma mulher do alegado grupo criminoso desmantelado em maio e que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal, corrupção e branqueamento de capitais viu a sua medida de coação ser agravada para prisão preventiva, informou hoje a PJ.