Parlamento Europeu recomenda cautela nas mensagens e partilha de senhas

O Parlamento Europeu defende que é necessário ter cautela com mensagens e telefonemas e nunca revelar senhas, num contexto em que os cibercrimes são "um problema crescente", num guia lançado sobre este tipo de crime.

© D.R.

As ameaças cibernéticas vão do ‘phishing’, aos vírus e a outras práticas maliciosas para roubar dados e aceder a dispositivos, pelo que, lê-se no guia, é necessário ter cuidado com e-mails, mensagens de texto e telefonemas não solicitados, porque os “invasores sabem que muitas vezes é mais fácil enganar os humanos do que invadir um sistema complexo”, realçando que as organizações oficiais nunca pedem para revelar uma senha, por exemplo.

A instituição europeia salienta também que cada vez mais os cibercriminosos estão a aproveitar a inteligência artificial (IA) para tornar os ataques mais sofisticados e eficazes.

No caso da IA é necessário aprender a identificar conteúdo gerado por esta tecnologia, procurando em mensagens, telefonemas, vídeos ou discursos inconsistências e anomalias. Por exemplo, deve ter-se atenção a vozes geradas por IA, normalmente caracterizadas por entoações estranhas ou pausas não naturais.

Outro dos alertas deixados pela instituição neste guia prende-se com a desinformação enquanto ameaça cibernética crescente, pois “informações falsas ou enganosas são deliberadamente espalhadas para enganar indivíduos, manipular a opinião pública ou causar danos”.

Por isso, verificar as fontes de informação e ter cautela ao partilhar qualquer tipo de conteúdo também é um dos aspetos destacados de forma a conter a disseminação de informações falsas ou enganadoras.

“Alterar a senha padrão da rede Wi-Fi para uma forte” que inclua números, letras e carateres especiais, limitar o número de dispositivos conectados à rede, bem como a utilização de um ‘software’ antivírus atualizado, também são conselhos da instituição para evitar cibercrimes.

Últimas do País

O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.
A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, um aumento de dois meses face ao valor estabelecido para 2026, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.
O número de pedidos para indemnizações por abusos sexuais na Igreja Católica aumentou para 93, disse hoje a coordenadora do Grupo VITA.
O Estado está a ser ultrapassado dentro da sua própria casa: cerca de 300 fogos públicos foram tomados ilegalmente e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) admite não ter mãos a medir. Lisboa lidera o caos, os despejos duplicam e a vigilância é impossível num património espalhado por 493 bairros.
O presidente da associação de médicos tarefeiros, que hoje se reuniu com o Ministério da Saúde, prevê entregar à tutela até ao final do ano as suas propostas para disciplinar a prestação de serviços nos hospitais públicos.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) avalia os quase dois anos de expansão das Unidades Locais de Saúde (ULS) como “acidentados” num país onde as assimetrias criaram integração de cuidados “muito diferente nos vários locais”.
Elementos do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto terminaram ao início desta manhã de realizar buscas a “várias residências dos Super Dragões no distrito do Porto, avançou fonte da PSP do Porto.
A Polícia Judiciária está a realizar hoje buscas na Câmara Municipal de Coruche, no distrito de Santarém, confirmou à Lusa a força de segurança, sem revelar mais pormenores sobre a operação.
No último dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, a proposta do CHEGA foi aprovada com votos a favor do PSD e CDS-PP, votos contra de PS, PCP, BE, Livre e PAN e abstenção da IL.
O parlamento aprovou hoje duas propostas de alteração do CHEGA sobre a construção de autoestradas, em Coimbra e Castelo Branco, bem como uma iniciativa para o lançamento da obra do IC6 em Seia.