Pacto da Indústria Limpa: Comissão Europeia adota quadro de ajudas de Estado

A Comissão Europeia adotou hoje um novo quadro de auxílios estatais para apoiar a aplicação do Pacto da Indústria Limpa, prevendo, nomeadamente, montantes até 200 milhões de euros.

© D.R.

Este quadro irá vigorar 31 de dezembro de 2030, com o objetivo de acelerar a aprovação de auxílios estatais destinados a desenvolver energias renováveis, descarbonizar a indústria e assegurar uma capacidade suficiente de produção de tecnologias limpas.

Bruxelas permite que os países apoiem com um máximo de 200 milhões de euros por beneficiário a descarbonização dos processos das instalações industriais, através de investimentos na eletrificação ou na captura e armazenamento de carbono, ou a substituição da utilização de combustíveis poluentes por outras fontes, como o hidrogénio ou a biomassa.

O quadro de ajudas, segundo uma nota de imprensa do executivo comunitário, permite o apoio a uma vasta gama de tecnologias de descarbonização, tais como a eletrificação, o hidrogénio, a biomassa, a captura, utilização e armazenamento de carbono.

O enquadramento simplifica as regras em matéria de auxílios estatais em cinco domínios principais, em primeiro lugar no desenvolvimento de energias renováveis e de combustíveis com baixo teor de carbono.

A redução temporária até 25% dos preços da eletricidade para os utilizadores com utilização intensiva de energia, a fim de assegurar a transição para uma eletricidade limpa e de baixo custo eletricidade limpa e de baixo custo e a descarbonização das instalações de produção existentes são ainda áreas abrangidas.

Os Estados-membros poderão ainda apoiar o desenvolvimento da capacidade de fabrico de tecnologias limpas na União Europeia (UE), e a redução do risco dos investimentos privados em energia limpa, descarbonização, tecnologia limpa e infraestruturas energéticas e projetos de apoio à economia circular.

O Pacto da Indústria Limpa define ações concretas para transformar a descarbonização num motor de crescimento para as indústrias europeias, como a redução dos preços da energia.

Últimas de Economia

A Comissão Europeia adotou hoje um novo quadro de auxílios estatais para apoiar a aplicação do Pacto da Indústria Limpa, prevendo, nomeadamente, montantes até 200 milhões de euros.
Os preços dos combustíveis voltaram a subir esta semana em Portugal, registando a maior escalada desde o verão de 2022. Segundo dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o gasóleo simples aumentou cerca de oito cêntimos por litro, enquanto a gasolina 95 registou uma subida de aproximadamente três cêntimos.
As metas transitórias de integração de energia de fontes renováveis para os setores da indústria e dos transportes vão entrar em vigor no final deste ano.
A fabricante automóvel japonesa Nissan vai despedir 20.000 trabalhadores em todo o mundo, segundo o plano de reestruturação apresentado hoje aos acionistas pelo presidente e diretor executivo, Iván Espinosa, num esforço para regressar à rentabilidade.
As bolsas europeias abriram hoje em alta, com ganhos a rondar os 1,50%, depois de o Governo israelita ter confirmado que aceitou a proposta de Donald Trump de um "cessar-fogo bilateral" com o Irão, fazendo cair os preços do petróleo.
O Tribunal de Contas (TdC) detetou que a TAP executou vários contratos sem visto prévio obrigatório, violando a lei que rege a despesa pública, tendo remetido as conclusões para o Ministério Público.
No final de abril, o endividamento do setor privado representava cerca de 459.800 milhões de euros, enquanto perto de 369.600 milhões de euros diziam respeito ao setor público.
O índice de preços da habitação aumentou 16,3% no primeiro trimestre em termos homólogos, mais 4,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior, divulgou hoje o INE.
O número de beneficiários de prestações de desemprego subiu 2% em maio, face ao período homólogo, mas caiu 4,3%, face a abril, para 187.654, segundo a síntese estatística da Segurança Social hoje divulgada.
O valor total aplicado em certificados de aforro aumentou em maio para 37.498 milhões de euros, um novo máximo histórico, apesar do abrandamento nas novas subscrições, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).