Ventura ataca no Parlamento: “Creche Feliz só serve os filhos do PS!”

André Ventura criticou duramente o Governo e o programa Creche Feliz, acusando o PS de beneficiar apenas os seus. No discurso, disse que o “Estado da Nação é de podridão e de desilusão” e desafiou o Executivo a falar menos “tretas” e mais sobre soluções para a Saúde.

© Folha Nacional

André Ventura recordou o problema nas escolas e também nas creches esta quinta-feira no Parlamento. Para o líder do CHEGA, o problema tem que ver “com quem entrou” (e faz uma alusão ao momento em que disse nomes de crianças de imigrantes na Assembleia), mas também com o PS que criou a Creche Feliz e atirou: “Só se foi para os vossos filhos e os de mais ninguém”.

Esta quinta-feira, os partidos estão em debate na Assembleia da República sobre o Estado da Nação. Ventura diz que “dá vontade de dizer que os filhos do PS não vão ter lugar nas creches até os dos portugueses terem.”

Terminada a intervenção do líder da oposição, o líder parlamentar socialista faz uma interpelação à Mesa e pede para distribuir o número de crianças que teve acesso ao programa Creche Feliz.

“O número de crianças que acedeu ao programa Creche Feliz: 120 mil crianças. Os deputados do PS não têm 120 mil crianças”, disse Eurico Brilhante Dias. Ao que Ventura responde: “Vamos pedir para distribuir o número de pais que não têm lugar na creche para os seus filhos.”

“O Estado da Nação é de podridão e de desilusão”

O presidente do segundo maior partido começou o seu discurso com duras críticas ao primeiro-ministro e afirmou que “o Estado da Nação é de podridão e de desilusão”.

Ventura acusou Montenegro de falar “para uma nação que não existe” e pela qual “quer falar e não quer trabalhar.” Realçou ainda o facto de o primeiro-ministro ter dedicado apenas “16 segundos a falar de Saúde, quando há portugueses que passam anos à espera de uma consulta.” “Que vergonha”, afirmou Ventura.

O líder do CHEGA disse ainda que quer saber o que vai ser feito na Saúde e não de “tretas”.

Últimas de Política Nacional

André Ventura criticou duramente o Governo e o programa Creche Feliz, acusando o PS de beneficiar apenas os seus. No discurso, disse que o “Estado da Nação é de podridão e de desilusão” e desafiou o Executivo a falar menos “tretas” e mais sobre soluções para a Saúde.
A antiga dirigente do PAN Carolina Pia apresentou uma participação disciplinar contra a porta-voz do partido por alegada perseguição política e assédio, mas a queixa foi rejeitada sem discussão e foi aberto um processo disciplinar contra a queixosa.
O primeiro-ministro abre hoje o último debate político antes das férias parlamentares, uma discussão que deverá ficar marcada por matérias como imigração e saúde e pela forma como o Governo PSD/CDS-PP tem negociado no parlamento.
Os antigos ministros da Cultura Pedro Adão e Silva e Graça Fonseca vão ser chamados ao parlamento para serem ouvidos sobre o funcionamento e a gestão do Fundo de Fomento Cultural, após aprovação, hoje, de um requerimento.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu hoje o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), "por manifestamente infundado".
Ventura rejeita a ideia de linhas vermelhas, mas quer que o orçamento de 2026 reflita o acordo com o Governo na imigração.
O líder do CHEGA acusou hoje o secretário-geral do PS de estar desesperado na intenção de se mostrar relevante, ao comentar o desafio lançado por José Luís Carneiro ao primeiro-ministro para negociar um acordo estratégico para a Defesa.
A deputada do CHEGA Cristina Rodrigues foi hoje absolvida no processo em que foi acusada de um “apagão informático” de emails do PAN quando era deputada deste partido.
Cristina Vaz Tomé, antiga secretária de Estado da Gestão da Saúde, será nomeada presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa. A informação foi avançada esta segunda-feira pela revista Sábado e marca a primeira escolha do novo Governo de Luís Montenegro para a liderança daquela empresa pública, que até agora mantinha uma administração nomeada pelo anterior executivo de António Costa.
A CGD venceu em tribunal uma ação contra Joaquim Barroca, ex-líder do Grupo Lena, e a sua ex-mulher, por causa de uma venda simulada de uma casa de luxo. A moradia foi vendida em 2017 por 148 mil euros, mas Barroca manteve o direito de lá viver. O tribunal considerou a transação inválida e ordenou a devolução do imóvel ao banco público.