Só na semana passada três homens foram mortos (um esfaqueado, um baleado e um agredido violentamente) e outras quatro pessoas foram feridas com armas de fogo e armas brancas.
Os números não mentem, não escondem a realidade, apesar de o Relatório Anual de Segurança Interna – que é feito do ponto de vista político e não do ponto de vista da segurança – teimar todos os anos em escamotear os números da violência e do crime.
Só este ano já foram assassinadas, pelo menos, 96 pessoas quando em todo o ano passado morreram 89 pessoas vítimas de crimes.
Entre assaltos e ajustes de contas relacionados com o mundo do crime, há também exemplos de violência gratuita ou ainda violência que, honestamente, nem consigo enquadrar a não ser num quadro de loucura. Tivemos esta semana uma filha que tentou matar o próprio pai e um utente de um centro de reabilitação, descrito como pessoa afável, que esfaqueou cinco outros utentes da mesma instituição.
A insegurança é generalizada e não é nenhuma perceção. Há zonas, nomeadamente no centro de Lisboa, onde o consumo de droga é feito à vista de todos e à luz do dia. Curiosamente, isto acontece em zonas onde há um volume enorme e descontrolado de imigrantes. Coincidências!
Na Margem Sul, o crime também não pára de crescer. Curiosamente, outra vez, em zonas onde há uma enorme concentração de imigrantes brasileiros com ligações ao Primeiro Comando da Capital (organização criminosa brasileira). Coincidências!
A isto soma-se a falta de autoridade das forças de segurança que são, elas próprias, algemadas nas suas funções: se usam força para deter criminosos são alvo de inquéritos internos e disciplinares; são tratados com total desrespeito nas ruas; têm salários miseráveis. Assim é impossível pôr um ponto final na violência. Falta autoridade. Faltam valores a alguns cidadãos.