De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu para 2,853%, a primeira desde abril de 2025.
Para o destino de financiamento “aquisição de habitação”, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,133% (-4,6 pb face a outubro).
Já a prestação média, considerando a totalidade dos contratos, “fixou-se em 394 euros, tal como no mês anterior, traduzindo uma descida de 9 euros comparativamente a novembro de 2024”, adianta o INE, acrescentando que, no último mês, a parcela relativa a juros representou 49% da prestação média.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou dois euros, segundo o gabinete estatístico, fixando-se em 668 euros, o que representa uma subida de 5,7% face ao mesmo mês do ano anterior.
No penúltimo mês do ano, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos levantados 490 euros comparativamente ao mês anterior, atingiu 74.670 euros.