Entre julho e setembro, os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,6%, enquanto os outros custos – também por hora efetivamente trabalhada – aumentaram 6,2% em termos homólogos, contra variações de 3,5% e 4,8% no trimestre anterior, respetivamente.
Os aumentos nos custos salariais neste terceiro trimestre de 2023 registaram-se entre 4,3%, na administração pública, e 4,9%, na indústria.
Já no trimestre anterior, todas as atividades económicas, com exceção da administração pública, tinham registado acréscimos menores que os observados no trimestre em análise.
Os custos não salariais, à semelhança dos custos salariais, tiveram aumentos superiores aos do trimestre precedente, entre 5,6%, na indústria, e 12,7%, na construção, enquanto na administração pública houve “um acréscimo menor, de 6,6%”.
O custo médio por trabalhador registou uma subida inferior à observada no trimestre anterior em todas as atividades económicas, tendo a maior sido na construção (7,8%) e o menor na administração pública (6,1%).
Por sua vez, o INE indica que os aumentos verificados na administração pública “têm sido inferiores aos observados para as restantes atividades desde o primeiro trimestre de 2021”.
O instituto estatístico acrescenta que o número de horas efetivamente trabalhadas aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Administração Pública (1,8%) e o menor nos Serviços (1,4%).
O próximo Índice do Custo do Trabalho, referente ao último trimestre do ano, será publicado em 12 de fevereiro de 2024.