Israel aprova orçamento suplementar de 6.300 milhões de euros para financiar a guerra em 2024

O Parlamento israelita aprovou hoje um orçamento suplementar de 25.900 milhões de shekels (cerca de 6.300 milhões de euros) para financiar a guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza até 2024.

© Facebook Israel Reports

A medida passou com 59 votos a favor e 45 contra, e significa um aumento do orçamento geral para 510.000 milhões de shekel (cerca de 118.000 milhões de euros), segundo confirmou um porta-voz do Knesset, o parlamento israelita, em declarações ao jornal ‘The Times of Israel’.

Este montante adicional deverá ser utilizado, entre outras coisas, para comprar mais armas e efetuar pagamentos aos reservistas do exército, bem como para prestar ajuda aos cidadãos que foram deslocados internamente, especialmente nas zonas próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, no sul do país, e com o Líbano, no norte.

A verba inclui ainda o financiamento de numerosos projetos do Ministério para os Colonatos.

O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, congratulou-se com a decisão do parlamento, afirmando que se trata de um “bom orçamento” que, no seu entender, “dá resposta às necessidades da guerra no país”.

“O exército tem, como sempre, todo o apoio orçamental para fazer tudo o que for necessário para derrotar o inimigo”, sublinhou Smotrich, referindo-se a uma votação que decorreu na ausência de figuras políticas como a ministra dos Serviços Secretos de Israel, Gila Gamliel.

Segundo Smotrich, o orçamento oferece “soluções globais para os retirados, para as empresas e para os sobreviventes do 07 de outubro, […] sempre em benefício de todos os cidadãos israelitas”.

Os deputados do partido Unidade Nacional, de Benny Gantz, votaram contra.

Últimas do Mundo

A ilha italiana da Sicília vai acolher o primeiro centro de formação para pilotos de caças F-35 fora dos Estados Unidos, anunciou hoje o ministro da Defesa de Itália, Guido Crosetto.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, considerou hoje "uma vergonha" a Marcha do Orgulho Gay, que reuniu no sábado nas ruas de Budapeste dezenas de milhares de pessoas, apesar da proibição da polícia.
A Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), reunida esta semana no Porto, pediu hoje "atenção internacional urgente" para o rapto, deportação e "russificação" de crianças ucranianas.
Mais de 50.000 pessoas foram deslocadas temporariamente na Turquia devido a incêndios florestais que têm afetado as províncias de Esmirna, Manisa (oeste) e Hatay (sudeste), anunciou esta segunda-feira a Agência Turca de Gestão de Catástrofes (AFAD).
A Força Aérea polaca ativou todos os recursos disponíveis no sábado à noite durante o ataque russo ao território ucraniano, uma vez que a ofensiva russa afetou territórios próximos da fronteira com a Polónia.
O Papa Leão XIV pediu hoje orações pelo silêncio das armas e pelo trabalho pela paz através do diálogo, durante a oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Um ataque massivo da Rússia com 477 drones e 60 mísseis, na noite de sábado, causou a morte de um piloto da Força Aérea e seis feridos na cidade ucraniana Smila, denunciou hoje o Presidente da Ucrânia.
A constante ligação aos ecrãs e a proliferação de métodos de comunicação estão a conduzir a dias de trabalho intermináveis com interrupções constantes, com graves consequências para a saúde mental e física, alertam especialistas e vários estudos recentes.
A associação de empresas de energia de Espanha (Aelec), que integram EDP, Endesa e Iberdrola, atribuiu hoje o apagão de abril à má gestão do operador da rede elétrica espanhola no controlo de flutuações e sobrecarga de tensão.
As companhias aéreas europeias, americanas e asiáticas suspenderam ou reduziram os voos para o Médio Oriente devido ao conflito entre Israel e o Irão e aos bombardeamentos dos EUA contra este último país.