Pedro Nuno exige ao PSD reciprocidade na viabilização de governo minoritário do PS

O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, exigiu hoje ao líder do PSD reciprocidade na viabilização de um governo minoritário do PS, após ter admitido deixar cair o compromisso assumido no debate televisivo de segunda-feira.

© Folha Nacional

“Se não houver reciprocidade do PSD em viabilizar um governo minoritário do PS, o partido sente-se desobrigado de cumprir o que disse no debate com Luís Montenegro”, afirmou Pedro Nuno Santos antes de uma iniciativa da CIP, no Porto.

O líder socialista corrigiu depois a palavra “desobrigado”, clarificando que “o fundamental é exigir reciprocidade” e mantendo a promessa feita no frente-a-frente com Montenegro na segunda-feira de viabilizar um executivo minoritária da AD.

Acusando Luís Montenegro de “continuar sem dizer o que fará perante um governo do PS”, Pedro Nuno insistiu que “essa resposta impõe-se”.

“Exigimos e esperamos do PSD aquilo que garantimos ao PSD. O que queremos é que o PSD responda ao repto do PS”, esclareceu Pedro Nuno Santos após intervir no congresso da Confederação Empresarial de Portugal, no Porto.

Últimas de Política Nacional

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje uma proposta do CHEGA que contempla o reforço dos meios técnicos para a proteção dos cabos submarinos de telecomunicações.
Para André Ventura, o “PS e PSD estão mais preocupados em aumentar os salários dos políticos do que subir as pensões dos portugueses”, frisando que se trata de um “Orçamento do bloco central”.
O prazo para a submissão de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) terminou na passada sexta-feira, com o CHEGA a apresentar 620 - o maior número de propostas.
“Num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo.” É desta forma que André Ventura começa por apontar o dedo ao PSD/CDS que está a propor acabar com o corte aos titulares de cargos políticos de 5%, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
O presidente do CHEGA defendeu hoje que o Governo está a adotar medidas redundantes e a fazer uma "fuga para a frente" para responder à crise no INEM, considerando que as soluções apresentadas não trazem "nada de novo".
Bárbara Fernandes exigiu também a “suspensão imediata do responsável máximo do Departamento de Urbanismo.”
O CHEGA vai abster-se na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
O Governo anunciou que o saldo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 2025 ia ser positivo, mas fez mal as contas. Após uma revisão das projeções, o executivo admitiu que o SNS vai, afinal, apresentar um défice no próximo ano, num valor que ultrapassa os 217 milhões de euro
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou esta terça-feira o primeiro-ministro a apresentar na Assembleia da República uma moção de confiança ao seu Governo, mas afastou a possibilidade de apresentar uma moção de censura.
O presidente dos sociais-democratas da Madeira não vai recuar perante “eleições”, sejam internas ou regionais. O aviso foi feito por Miguel Albuquerque, ao Diário de Notícias (DN), que alertou ainda para o facto de que “quem quiser a liderança do PSD-Madeira terá de a disputar”.