Novo aeroporto custará 9 mil milhões e dinheiro poderá vir dos contribuintes

“O Governo procura que os encargos para o Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível, e se possível até sem qualquer impacto para os contribuintes, sendo o financiamento totalmente privado. Veremos o que o relatório da Vinci/ANA dirá sobre este aspeto”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento.

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A ANA – Aeroportos de Portugal prevê que a construção do novo aeroporto de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete, deverá custar cerca de 9 mil milhões de euros e os contribuintes poderão ter de vir a pagar. Quem o disse foi o ministro das Finanças, na terça-feira, que admitiu que a obra do novo aeroporto “poderá vir a contar com investimento público”, apesar de ter deixado a garantia, em novembro, de que a infraestrutura não iria pesar nas contas públicas.
“O Governo procura que os encargos para o Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível, e se possível até sem qualquer impacto para os contribuintes, sendo o financiamento totalmente privado. Veremos o que o relatório da Vinci/ANA dirá sobre este aspeto”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
Avança o Correio da Manhã (CM) que o custo agora previsto da obra representa um aumento de 47% face aos 6,1 mil milhões de euros estimados para a construção de duas pistas pela Comissão Técnica Independente, que escolheu Alcochete como o melhor local para a construção do novo aeroporto. Na proposta da nova infraestrutura aeroportuária, apresentada na terça-feira ao Governo, a ANA pediu que o prazo de concessão do novo aeroporto seja aumentado em 25 anos, para manter as taxas aeroportuárias competitivas e proteger o turismo.
A estimativa de custos para a construção do novo aeroporto de Lisboa, indicada no relatório ‘High Level Assumption Report’, tem em conta a tendência imprevisível do mercado da construção nos próximos anos. O aeroporto da Portela será alvo de um conjunto de obras para redução dos atrasos e recurso a voos noturnos.

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“O Governo procura que os encargos para o Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível, e se possível até sem qualquer impacto para os contribuintes, sendo o financiamento totalmente privado. Veremos o que o relatório da Vinci/ANA dirá sobre este aspeto”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
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