Dada a gravidade do fenómeno, abro uma exceção na análise de assuntos internacionais para abordar um tema que começa a ganhar inquietante relevância nacional: a ocupação ilegal de casas. Ou seja, a delinquência mascarada de justiça social.
Uma sociedade decente não romantiza o roubo, nem aplaude quem o comete. Contudo, cresce em Portugal a tendência para normalizar este gravíssimo atentado à propriedade privada e à ordem pública, com meios de comunicação social a darem palco a aspirantes a ‘Irmãos Metralha’ disfarçados de ‘Missionários da Caridade’.
Defender o ladrão é trair o cidadão. Quando a delinquência se apresenta como causa nobre, corrompe-se a lei e destrói-se a confiança que sustenta a vida em comum. Justiça social não é socializar a injustiça. Confundir delito com direito é punir o trabalho honrado e recompensar o parasitismo.
O CHEGA não o permitirá. Propomos penas de prisão para quem ocupe casas ilegalmente, a aceleração da remoção dos invasores e a desocupação imediata.
Porque a casa invadida não é só um bem usurpado: é o espaço íntimo violado, o pacto civil rasgado. E, fatalmente, o prelúdio da cidade saqueada. Não passarão. Nem entrarão.