Deputados do CHEGA vão doar o aumento salarial do próximo mês às vítimas dos incêndios

Os deputados do CHEGA vão doar o aumento salarial às vítimas dos incêndios. André Ventura rejeita “enriquecer à custa do sofrimento do povo” e critica privilégios em tempos de crise.

©️ Folha Nacional

Os deputados do CHEGA anunciaram que irão doar o aumento salarial de 5 % previsto para o próximo mês às vítimas dos incêndios florestais, num gesto simbólico que visa reforçar o compromisso com o povo português.

A decisão, divulgada esta sexta-feira pelo presidente do partido, André Ventura, foi tomada num momento em que Portugal enfrenta uma fase crítica no combate às chamas. Sete grandes incêndios lavram hoje no país, levando o Governo a prolongar a situação de alerta até domingo, dia 17, face ao que a ministra da Administração Interna classificou como “calamidade nacional”.

“Não aceitamos ser aumentados enquanto o povo sofre e perde as suas casas para o fogo. Este aumento não ficará connosco; será imediatamente canalizado para quem mais precisa, nomeadamente as vítimas dos incêndios que devastaram o país”, sublinhou o líder do segundo maior partido com assento parlamentar.

Recorde-se que, desde o início da legislatura, 5 % do vencimento dos deputados do CHEGA tem sido doado mensalmente a diversas associações espalhadas pelo território nacional, incluindo corporações de bombeiros, famílias em situação de vulnerabilidade, instituições de solidariedade social e grupos que apoiam grávidas em condições precárias.

“Enquanto este país não tiver salários decentes, os políticos também não devem ter salários decentes”, concluiu André Ventura.

Últimas de Política Nacional

Os deputados do CHEGA vão doar o aumento salarial às vítimas dos incêndios. André Ventura rejeita “enriquecer à custa do sofrimento do povo” e critica privilégios em tempos de crise.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que a decisão do Tribunal Constitucional de chumbar a lei dos estrangeiros “não é compreensível” e traduz “um espírito de esquerda que se apoderou das instituições”.
O Ministério Público instaurou um inquérito-crime a André Ventura e Rita Matias por declarações feitas no Parlamento. Trata-se de algo inédito na democracia portuguesa, uma vez que, de acordo com o jornal Público, não há registo de investigações criminais motivadas por intervenções realizadas em plenário.
O líder do CHEGA disse esta quarta-feira respeitar a abertura de um inquérito por parte do Ministério Público e manifestou-se convicto de que será arquivado, por considerar que se trata de uma questão de "liberdade política".
O CHEGA quer que os agentes da polícia possam utilizar armas de fogo em caso de agressão por suspeitos de crimes cometidos com violência, e não apenas perante perigo de morte ou ofensa grave à integridade física.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou hoje à Lusa estar a acompanhar a detenção do ex-deputado de Macau e cidadão português Au Kam San, suspeito de violação da lei relativa à defesa da segurança do Estado.
O CHEGA vai propor uma reforma da Justiça no início de setembro, alegando a necessidade de garantir a eficácia do sistema judicial e a sua independência do poder político, anunciou o presidente do partido.
Desde janeiro de 2025, a Polícia Municipal do Porto aumentou significativamente o número de multas. O CHEGA chegou a propor a proibição destes radares, defendendo que só a PSP deve fiscalizar velocidades.
Chamas devoram aldeias, cortam estradas e deixam populações em pânico. O CHEGA acusa o Governo de “incompetência criminosa” e exige estado de emergência nacional.
O político angolano Lindo Bernardo Tito ameaçou André Ventura, Presidente do partido CHEGA, durante a sua participação no programa Revista Zimbo, transmitido pela TV ZIMBO, afirmando: “Ele que não sonhe passar por cá”, em referência ao líder do CHEGA.