Fiscalização das secretas não detetou atuação ilegal do SIS na recuperação de portátil

© Folha Nacional

O Conselho de Fiscalização do SIRP disse que os elementos que recolheu “não permitem concluir” que tenha havido uma atuação ilegal do Serviço de Informações de Segurança na recuperação do portátil do ex-adjunto do ministro João Galamba.

“Os elementos recolhidos não permitem concluir, pois, no sentido de ter havido uma atuação ilegal por parte do SIS, mormente qualquer violação de direitos, liberdades e garantias”, declaram Joaquim Ponte, Constança Urbano de Sousa e Mário Belo Morgado, que compõem o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP), em comunicado.

O CFSIRP assinala que “não existem indícios que sustentem ter sido adotada pelo SIS qualquer medida de polícia aquando da recuperação do computador em causa” e que “tudo aponta no sentido de o computador ter sido entregue voluntariamente por quem o detinha, na via pública” e, sublinha, “portanto, fora do contexto do seu domicílio, e sem recurso a qualquer meio coercivo ou legalmente vedado”.

O SIS entregou o computador no mesmo dia em que o recolheu ao “CEGER, organismo que tem a seu cargo a segurança eletrónica do Estado e a prevenção da perda ou circulação indevida de informação”, acrescenta do CFSIRP.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA pediu hoje mais operações policiais como as do Martim Moniz e acusou o primeiro-ministro de “ter perdido a coragem” quanto às forças de segurança, numa vigília que terminou com os participantes a gritarem “encostem-nos à parede”.
O presidente do CHEGA classificou hoje como ilegítima a manifestação antirracismo em que estão presentes os partidos de esquerda por ser “contra polícias e magistrados”, e acusou o Governo de ter “cedido à pressão”.
O parlamento rejeitou hoje, na generalidade, todas as iniciativas que propunham alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez, ficando a legislação inalterada.
A tomada de posse do eleito presidente norte-americano está agendada para 20 de janeiro.
A posição de novo secretário-geral do Governo ainda não tinha sido definida e o caso já tinha a sua dose de polémica. Além do salário avultado que iria receber o secretário-geral, as alterações cirúrgicas à lei feitas e que permitiriam ao antigo secretário de Estado receber o mesmo que o regulador dos bancos foram também alvo de críticas.
Após cerca de 20 dias de ter acontecido a operação da PSP na Rua do Benformoso, no Martim Moniz, em Lisboa, esta ação policial ainda está a dar que falar. “Vergonhosa”, “desnecessária” ou “humilhante” são três dos adjetivos mais utilizados pela esquerda e extrema-esquerda para caracterizar a ação policial que tinha como objetivo “alavancar a segurança e tranquilidade pública da população residente e flutuante”, de acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
O CHEGA vai votar contra as propostas de alteração à lei do aborto que preveem um aumento do prazo e propõe a possibilidade de as grávidas fazerem um exame para ver e ouvir o batimento cardíaco do feto.
A realização de eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira, caso seja essa a solução escolhida pelo Presidente da República para a demissão do executivo de Miguel Albuquerque, não poderá ocorrer antes de 16 de março, segundo os prazos legais.
Os deputados aprovaram hoje por unanimidade um requerimento do CHEGA para o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ser ouvido sobre a política de recursos humanos do BdP, nomeadamente as remunerações dos consultores.
O Presidente da República considerou hoje que poucos escritores portugueses estão tão vivos como Eça de Queiroz e defendeu que a trasladação dos seus restos mortais para o Panteão Nacional é um ato de justiça evidente.