Ambulâncias ficaram retidas por falta de macas no Hospital Garcia de Orta

© D.R.

Na segunda-feira, diversas ambulâncias ficaram “retidas na urgência do hospital Garcia da Orta por falta de macas” devido a uma grande afluência de doentes nos últimos dias, revela o STEPH.

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) denunciou que várias ambulâncias ficaram retidas na segunda-feira por falta de macas nas urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, uma situação que se agravou esta terça-feira.

“Tivemos informação hoje mesmo durante o dia que a situação não só se manteve, como até se agravou, ao ponto de o hospital deixar de receber ambulância encaminhadas pelo INEM. Neste momento estão a ser encaminhadas para outros hospitais”, adiantou à agência Lusa o presidente do STEPH.

Segundo Rui Lázaro, esta situação é “recorrente” nas urgências do hospital que serve atualmente uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes dos concelhos de Almada e Seixal.

A retenção de ambulâncias nas urgências do Hospital Garcia de Orta devido à falta de macas “tem acontecido todas as semanas, umas vezes mais, outras vezes menos, mas ontem [segunda-feira] atingiu um ponto que é inadmissível”, lamentou o dirigente sindical.

De acordo com Rui Lázaro, no turno da tarde de segunda-feira diversas ambulâncias “estiveram retidas na urgência do hospital Garcia da Orta por falta de macas” durante várias horas, levando mesmo a que alguns “profissionais tenham passado o turno todo no hospital à espera da maca”.

Fonte do hospital adiantou à Lusa que “não há macas retidas” nas urgências, mas admitiu uma grande afluência de doentes nos últimos dias, uma situação agravada com o grande número de pessoas que permanecem internadas após terem alta clínica, o que limita o número de camas disponíveis para internamento das pessoas que chegam pela urgência.

Segundo a mesma fonte, a urgência geral do centro hospitalar de Setúbal “está encerrada” a ambulâncias enviadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) “de dentro e fora da sua área” e a do Barreiro está “fechada para ambulâncias de fora de área”.

Perante isso, o Garcia de Orta está a “funcionar normalmente” apenas para doentes de Almada e do Seixal, mas “fechou para fora de área”, adiantou.

Últimas do País

A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
O CHEGA elegeu nas últimas eleições autárquicas 13 presidentes de junta. Se um dos temas da campanha foi a ‘imigração’, a ‘passagem de atestados de residência sem qualquer controlo’ foi o tema e uma das grandes bandeiras dos autarcas do CHEGA.
Felicidade Vital, deputada do CHEGA, acusa o Governo de promover um verdadeiro retrocesso nos direitos das mulheres através do novo pacote laboral. A deputada alerta que o diploma fragiliza vínculos, alarga horários e facilita despedimentos num mercado onde “as mulheres já concentram os salários mais baixos e os contratos mais instáveis”, classificando a reforma como um ataque direto à maternidade, à conciliação entre vida profissional e familiar e à autonomia feminina.
A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.