“Merdades e Ventiras”* na nossa vida, perdição na Segurança Pública

Aconteceu o 25 de abril, o 25 de novembro e nós, povo, voltámos para casa, para o trabalho, para a família. E eles construíram um país à medida dos seus interesses, um país de Instituições extrativas, onde uma elite dominante tem como único objetivo sacar para si própria os recursos existentes.

Esta aliança, fora das luzes do palco, compra o controle absoluto de tudo, a começar pela comunicação social, a qual nos impinge insistente e convictamente “Merdades e Ventiras”.

É esta elite oligárquica que decide com o que nos indignamos e com o que nos alegramos. São eles que colocam a justiça a fazer perseguições políticas, que decidem a punição dos crimes, não pelo crime em si, mas por quem o comete.

São eles que cancelam, censuram, calam, perseguem e julgam em praça pública os desalinhados. São eles que colocam as suas mulheres, assim como as filhas e as amigas em lugares importantes, sobretudo bem remunerados. Tudo com o pretexto das cotas.

E como nos calamos, eles têm a certeza absoluta de que possuímos a inteligência, a perspicácia e a vontade de um Homer Simpson. Para eles somos uns verdadeiros idiotas e tratam-nos em conformidade.

Mas a destruição da nossa vida, do Estado Social, dos serviços públicos e da economia tem responsáveis facilmente identificáveis.

A segurança pública, por exemplo, está a caminho do inferno.

Após um assalto, agressão ou violação, quando a ajuda chega, o crime já aconteceu e sem riscos de monta para o criminoso. Se for a julgamento e aí for condenado, decidir-se-á sempre uma pena leve. Dificilmente ficará preso e, ficando, terá reduções simpáticas do tempo em cativeiro. Após três ou quatro detenções, o bandido conclui que a atividade criminosa compensa e, às vezes, até é divertida.

Um criminoso começa por cometer pequenos delitos, vai evoluindo e escalando, até aos crimes violentos e graves.

As leis que despenalizam as infrações menores incentivam indiretamente o aumento da criminalidade.  

Não podemos deixar que o sistema penal e a justiça sejam dominados por ideologias extremistas, nem que ONG ‘s que, apesar de à partida poderem ter as melhores intenções, acabam a promover a perpetuação do crime.

A extrema esquerda propagandeia, entre outras, as ideias de Michel Foucault, segundo as quais o bandido é uma vítima da sociedade e a justiça e a polícia são instrumentos opressores de um estado totalitário.

Nunca chegaremos a boas soluções se as ideias de partida estiverem erradas, e sobretudo se não percebermos que o criminoso, não é uma vítima, é o carrasco.

As forças de segurança têm que estar bem treinadas, requalificadas, bem equipadas e têm de receber suporte psicológico, sistemático e eficaz. Há que saber lidar com o erro e com o abuso policial, todos somos seres humanos, falíveis. A taxa de resolução de crimes deve ter o objetivo da sua melhoria contínua e ser discutida publicamente.

Vale a pena lutar pela Liberdade, pela pluralidade de opiniões, pela verdade e pela transparência no espaço público porque nada está garantido.

Uma das maiores atrocidades da história da humanidade, o nazismo, aconteceu na zona e no país mais evoluído do mundo, na época – a Alemanha.

O progressismo sem ética, traz mudanças e supostamente evoluções técnicas e sociais, mas isso infelizmente nunca inclui a evolução para uma sociedade com melhores pessoas.

Precisamos de nos formar, é isso que nos permitirá criar opiniões e pensamento próprio.

Exige esforço, mas permite-nos voar acima dos outros.

Lembrem-se que as aves não se queixam do peso e incómodo das asas.

Só a revolta democrática, quebrará as correntes que nos prendem à miséria e só o bom senso e inteligência nos livrará das “Merdades e Ventiras*” desta maralha oligárquica e opressora.

E, Eles, que vão para a pata que os partiu.

Merdades e Ventiras * – Expressão utilizada por Luciano Pires

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