Super tufão Doksuri atinge norte das Filipinas e obriga a retirar 12 mil pessoas

© D.R.

O tufão Doksuri atingiu hoje o norte das Filipinas, levando 12 mil pessoas a abandonarem as suas casas e a procurarem abrigos em construções mais seguras ou centros de emergência, informou a agência de notícias France-Presse (AFP).

O tufão provocou ainda a queda de árvores, cortes de eletricidade e chuvas fortes, acrescentou a AFP.

O Doksuri apresentava ventos máximos sustentados de 175 quilómetros por hora, ao passar ao largo da ilha de Fuga, na ponta norte da ilha de Luzon, notou a agência meteorológica filipina num balanço feito às 01:00 (em Lisboa).

Esta agência alertou para “condições violentas e de risco de vida” na região escassamente povoada, afetada por ventos fortes e chuvas intensas.

O super tufão Doksuri atravessou o oceano Pacífico na terça-feira, antes de enfraquecer ao aproximar-se das Filipinas.

Cerca de 12 mil pessoas foram retiradas de casa na província de Cagayan (norte), incluindo 431 nas ilhas Babuyan, na sequência de alertas de marés de tempestades de três metros, disse à AFP Ruelie Rapsing, responsável provincial de gestão de catástrofes.

Foram também registadas inundações nos municípios costeiros de Lallo, Pamplona e Claveria.

O super tufão move-se agora em direção às áreas entre a costa leste da província de Guangdong e a província de Fujian, na China, de acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau.

Este departamento prevê que o Doksuri entre hoje “na área de vigilância a menos de 800 quilómetros” e, uma vez que o super tufão “tem uma ampla circulação e a intensidade é forte”, será emitido o sinal 1 de tempestade.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, que são emitidos tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

Últimas do Mundo

O GPS do avião utilizado pela presidente da Comissão Europeia numa visita à Bulgária foi alvo de interferência e as autoridades búlgaras suspeitam que foi uma ação deliberada da Rússia.
Mais de 800 pessoas morreram e cerca de 2.700 ficaram feridas na sequência de um sismo de magnitude 6 e várias réplicas no leste do Afeganistão na noite de domingo, anunciou hoje o Governo.
Pelo menos três civis morreram e seis ficaram feridos em ataques russos na região ucraniana de Donetsk nas últimas 24 horas, declarou hoje o chefe da administração militar regional, Vadim Filashkin, na rede social Telegram.
Um navio de guerra norte-americano entrou no canal do Panamá em direção às Caraíbas, testemunhou a agência France-Presse, numa altura em que os planos de destacamento militar de Washington naquela região está a provocar a reação venezuelana.
O número de fogos preocupantes em Espanha desceu de 12 para nove nas últimas 24 horas, mas "o final" da onda de incêndios deste verão no país "está já muito próximo", disse hoje a Proteção Civil.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, denunciou que mísseis russos atingiram hoje a delegação da União Europeia (UE) em Kyiv, na Ucrânia.
O Governo de Espanha declarou hoje zonas de catástrofe as áreas afetadas por 113 grandes incêndios no país nos últimos dois meses, 15 dos quais continuam ativos, disse o ministro da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska.
Mais de dois mil milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável em condições de segurança, alertou hoje a ONU num relatório que expressa preocupação com o progresso insuficiente na cobertura universal do fornecimento de água.
O primeiro-ministro israelita saudou hoje a decisão do Governo libanês, que aceitou a proposta norte-americana sobre o desarmamento do Hezbollah, e admitiu retirar as forças de Israel do sul do Líbano.
Espanha continua com 14 fogos preocupantes que mantêm desalojadas mais de 700 pessoas e confinadas outras mil, após semanas de "terríveis incêndios" cujo combate é neste momento favorável, mas lento, disse hoje a Proteção Civil espanhola.