CHEGA propõe canais de denúncia de assédio moral e sexual nas Universidades

O CHEGA entregou hoje um projeto de lei que visa tornar obrigatória a existência de canais de denúncia de assédio moral e sexual em instituições de Ensino Superior, destinado a estudantes mas também a pessoal docente e não docente.

©️ Partido CHEGA

Neste contexto, “as instituições de ensino superior devem ainda assegurar aos estudantes informações sobre acesso a apoio psicológico e/ ou jurídico, podendo para o efeito celebrar protocolos com associações de apoio à vítima ou dispor de meios próprios”, lê-se no texto.

O CHEGA quer também que as instituições de Ensino Superior incluam no relatório anual sobre as suas atividades “o número de queixas apresentadas através dos canais próprios criados para o efeito, de assédio moral e sexual, bem como o número de denúncias apresentadas às entidades competentes em função desses processos ou de processos disciplinares”.

No texto, o grupo parlamentar sustenta que “importa legislar sobre a obrigatoriedade de toda e qualquer instituição de ensino superior ter um mecanismo de denúncia e reporte de eventuais casos de assédio moral e sexual, bem como um tempo determinado para a averiguação dos factos, tomada de decisão e abertura de processos disciplinares, quando se verifique necessário”.

“Uma vez que a resposta deve ser centrada na vítima e que, nem todas as vítimas se sentem confortáveis com determinados mecanismos habitualmente adotados, urge assegurar múltiplos meios de denúncia. Se as plataformas digitais permitem a salvaguarda da identidade da vítima, as respostas não se podem esgotar nestas vias, sendo determinante garantir espaços físicos e serviços de apoio com os quais as vítimas possam contar para partilhar as suas preocupações”, lê-se no texto.

O partido refere que em maio, o Governo anunciou a criação de uma comissão responsável por definir uma estratégia de prevenção do assédio nas universidades e politécnicos, na sequência de denúncias em várias instituições do país, “não se conhecendo, até agora, qualquer avanço na referida comissão”.

“Estamos prestes a iniciar mais um ano letivo sem garantirmos aos estudantes, pessoal docente e não docente condições de segurança para que possam denunciar as situações que são alvo e verem as suas denúncias respondidas e terem consequências práticas. Na ausência de clara orientação por parte do Ministério da tutela, estes casos e estas vítimas continuarão a depender da arbitrariedade e da predisposição das instituições a que pertencem terem melhores ou piores práticas de apoio à vítima”, critica o grupo parlamentar.

Últimas de Política Nacional

As propostas de Orçamento e Plano de Investimentos para 2025 apresentadas pelo Governo da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, foram hoje rejeitadas após discussão na generalidade, um 'chumbo' que acontece pela primeira vez no parlamento regional.
Os deputados do CHEGA reúnem-se hoje em Coimbra numas jornadas parlamentares focadas no tema da corrupção, que contam com o antigo primeiro-ministro e presidente do PSD Pedro Santana Lopes como um dos oradores.
“Não se preocupem, o Estado paga. Quem poderia esquecer a célebre frase de Mário Soares quando foi mandado parar pela Polícia?”, recorda o líder do CHEGA.
Tiago, 41 anos, diz que quando fecha os olhos ainda vive o ataque. “Revivo o momento em que eles mandaram literalmente os molotov para cima de mim... e o fogo e a aflição", contou numa entrevista transmitida pela TVI.
O relógio marcava pouco depois das 8 horas e 40 minutos, da passada sexta-feira, quando tarjas azuis e vermelhas voaram pelas janelas dos gabinetes dos 50 deputados do CHEGA e das salas do grupo parlamentar, no edifício da Assembleia da República.
O presidente do CHEGA afirmou hoje que "compreende perfeitamente as razões da indignação" dos bombeiros, responsabilizando o primeiro-ministro pelo "aumento do nível dos protestos" e por "atirar lenha para a fogueira".
O Presidente da República promulgou hoje o diploma que altera o decreto-lei que estabelece um regime especial para admissão de pessoal médico na categoria de assistente, mas lamentou que se regresse a um concurso centralizado.
O CHEGA apresentou hoje um projeto de lei que visa limitar o acesso ao SNS a estrangeiros que não residam em Portugal, só lhes permitindo aceder aos cuidados de saúde públicos em casos de emergência ou mediante pagamento.
O presidente da Assembleia da República criticou hoje excessos de regulação, subsidiação e intervenção no setor da comunicação social e deu como exemplo negativo a controvérsia em torno da recente entrevista de Maria João Avillez ao primeiro-ministro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, desafiou hoje o Presidente da República a enviar para o Tribunal Constitucional o fundamento da medida que acaba com os cortes salariais dos detentores de cargos políticos, aplicados durante o programa de ajustamento financeiro.