Crescimento do volume de negócios nos serviços abranda para 1,3% no 3.º trimestre

O crescimento do volume de negócios nos serviços passou de 5,9% no segundo trimestre deste ano para uma subida de 1,3% no terceiro trimestre, em termos homólogos, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

© D.R.

Apenas no mês de setembro, o instituto estatístico detalha que o índice de volume de negócios nos serviços registou uma variação homóloga nominal nula, tendo abrandado 0,2 pontos percentuais face a agosto.

A variação mensal do índice total foi de 0,2% em setembro, contra -0,1% no período anterior.

O comércio por grosso e reparação de veículos automóveis e motociclos apresentou uma variação homóloga negativa de 2,8% em setembro, um crescimento face aos -4,2% de agosto, tendo tido uma contribuição negativa 1,6 pontos percentuais para o resultado agregado.

No caso concreto do comércio por grosso, o INE destaca uma variação de -9,6% em agosto para -9,4% no mês em análise, ao passo que o índice de comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos “acelerou 7,7 pontos percentuais em setembro”, para 23,2%.

O contributo do alojamento, restauração e similares abrandou de 1,1 para 0,9 pontos percentuais, fruto, também, de um abrandamento da taxa de variação homóloga deste indicador, que recuou para 10,0% (em agosto tinha sido de 12,3%).

De acordo com o INE, o alojamento teve um aumento 6,0% (9,1% no mês precedente) e a restauração e similares cresceu 11,6% (13,5% no período anterior).

As atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares “registaram a redução mais intensa, com uma variação homóloga de -3,8% e um contributo de -0,3 pontos percentuais no resultado total, diminuindo 8,1 pontos percentuais face à variação observada no mês anterior.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas ajustados de efeitos de calendário, apresentaram variações homólogas de 3,0%, 8,4% e 1,8%, respetivamente (em comparação com 3,6%, 9,9% e 2,1% em agosto).

Últimas de Economia

O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.
Apesar de o número total de empresas criadas em Portugal até setembro ter aumentado 3,7% face ao mesmo período de 2024, mais 1.636 novas constituições, atingindo o valor mais elevado dos últimos 20 anos, os dados do Barómetro da Informa D&B revelam sinais de desaceleração em vários setores e regiões do país.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em setembro, face ao mesmo mês de 2024, com a mão-de-obra a subir 8,8% e os materiais 1,4%, segundo dados do INE hoje divulgados.