O romance de Mary Shelley de 1818 no qual um estudante de medicina cria um monstro, pode ser transportado para 2014 quando o então Primeiro Ministro António Costa cria a tão famigerada “geringonça”. A coligação entre o Partido Socialista e o PCP e o Bloco de Esquerda, duas forças de extrema esquerda antidemocráticas, antieuropeias, antiNATO e defensores de vários regimes totalitários e terroristas, começando pelos fundadores das suas próprias ideologias. António Costa, qual Dr. Victor Frankenstein, junta estes Partidos e cria uma coligação que empobreceu o País economicamente, com orçamentos desvirtuados através das cativações, uma cegueira ideológica que iniciou o descalabro do SNS, um País estagnado durante 4 anos devido às exigências destes 2 Partidos de extrema esquerda e o início do aumento da carga fiscal que bate recordes a cada ano que passa. Em dezembro de 2015 as eleições em Espanha são ganhas pelo Partido Popular de Mariano Rajoy com 28% e o PSOE de Pedro Sánchez fica em segundo lugar com 22%, ficando longe de vencer as legislativas espanholas. Pedro Sánchez em janeiro de 2016, desloca-se a Lisboa para uma reunião com António Costa. Esse encontro teve lugar na sede do PS e meses mais tarde Pedro Sánchez derruba o legitimo Governo de Mariano Rajoy com o apoio de várias forças políticas da esquerda progressista. Este seria o início do governo “Frankenstein”, uma coligação inspirada na geringonça portuguesa, ou seja, a criação de uma criatura estranha e anómala que acaba por ganhar vida mas durante o tempo que sobrevive apenas gera o ódio, a discórdia, persegue e taxa a economia privada que gera riqueza, doutrina os jovens através da educação e empobrece a economia do País. A ideia política de António Costa, que inspirou a coligação “Frankenstein” em Espanha, ganha uma vida ainda mais assustadora quando Pedro Sánchez para se manter no poder coliga-se com o Partido independentista basco “Bildu”, que nunca reconheceu os erros da banda terrorista ETA e até tinha vários deputados condenados por crimes de sangue. Mais tarde, ao assustador “Frankenstein”, o socialista Sánchez junta o partido “Junts” da Catalunha que atacou a constituição espanhola através de um referendo ilegal. Pedro Sánchez chegou mesmo a dizer numa entrevista: “Sempre que falo com António Costa, aprendo”. Infelizmente, para os dois países da península ibérica têm sido longos e penosos anos de socialismo austero e radical, inspirado na “geringonça”, essa criatura criada por António Costa. Nesse momento, terminou o que restava de ética na política, o mérito de quem vence as eleições, a elegância mesmo na derrota e abriu-se um precedente arriscado. Espanha neste momento encontra-se num perigoso caminho imprevisível, tudo pela ânsia desmesurada pelo poder. O poder custe o que custar, mesmo que para isso um Presidente de Governo espanhol minta até à véspera das eleições, garantindo que não iria amnistiar os responsáveis políticos do referendo ilegal. Semanas mais tarde está a iniciar esse processo de amnistia. Um total desrespeito pela constituição, pelas instituições e pelos eleitores. Apenas o Partido VOX tem lutado com todas as suas forças no parlamento espanhol e no campo jurídico para parar esta criatura “Frankenstein”, que ganhou vida em 2011 pela mão de António Costa. Em Portugal, foram 8 anos de governação socialista e não existe qualquer grande-obra executada, não foi feita qualquer reforma em nenhum sector do Estado, apenas uma infinita lista de escândalos e demissões governamentais. O legado do Primeiro Ministro demissionário resume-se a uma frase de uma música de Jorge Palma, tantas várias vezes verbalizada no Parlamento por António Costa: “enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar”. Felizmente a estrada acabou, porque normalmente, os governos socialistas continuam a andar, até o País rebentar! Este é o momento para o Partido CHEGA conduzir os portugueses por uma estrada melhor.