Dívida do SNS fixou-se em cerca de 1.000 ME em 2023, valor mais baixo da última década

A dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fixou-se em 1.087 milhões de euros no final do ano passado, menos 531 milhões em relação a 2022 e o valor mais baixo da última década, anunciou hoje o Governo.

©SNS

Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que, após realizar os pagamentos no final de 2023 num montante superior a 1.200 milhões de euros, “o valor da dívida total reduziu para 1.087 milhões de euros, o valor mais baixo registado na última década”.A dívida vencida, acrescenta, ficou em 443 milhões de euros, que representam uma redução para cerca de metade do valor registado em 2015.

“Os pagamentos efetuados contribuem, de modo decisivo, para uma gestão eficaz e eficiente dos recursos afetos ao serviço público de saúde, assegurando melhores condições de liquidez, gestão e responsabilidade orçamental para as instituições do SNS”, sublinha o comunicado.

O Ministério da Saúde refere ainda que o Orçamento do Estado para 2024 prevê uma receita de impostos para o SNS de cerca de 13,5 mil milhões de euros, mais mil milhões face ao ano anterior e mais 72% face a 2015.

Últimas de Economia

Cerca de 1 milhão de pensionistas recebem este mês um bónus de 200 euros, a que se soma um universo semelhante com 150 euros e 381 mil que recebem 100 euros, segundo dados do Ministério do Trabalho.
O Tribunal de Contas (TdC) reiterou hoje os riscos associados às medidas especiais de contratação pública, em que predominam procedimentos não concorrenciais, aconselhando o Governo e o parlamento a reponderarem a “justificação e utilidade” deste regime.
A CP vai ser compensada em 18,9 milhões de euros anuais, via contrato de serviço público com o Estado, pelo Passe Ferroviário de 20 euros, segundo o documento que o Governo apresenta hoje, a que a Lusa teve acesso.
A Comissão Europeia conseguiu hoje apoio dos Estados-membros da União Europeia para avançar com tarifas de compensação de até 36,3% às fabricantes de carros elétricos chineses no espaço comunitário por concorrência desleal, apesar do voto contra da Alemanha.
O índice mundial de preços dos alimentos básicos calculado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) registou em setembro o maior aumento em 18 meses, especialmente para o açúcar, informou hoje a agência.
A taxa de poupança das famílias na zona euro subiu para 15,7% no segundo trimestre, mas a de investimento recuou para 9,2%, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo em conta os marcos, metas e os fundos recebidos, é inferior à média da área do euro, mas a aprovação do sexto pedido de desembolso pode equilibrar as contas.
O preço do barril de petróleo subia após uma declaração do Presidente norte-americano, Joe Biden, a dar conta de "conversações" com Israel sobre eventuais ataques a instalações petrolíferas iranianas.
O preço das casas aumentou, no segundo trimestre, 1,3% na zona euro e 2,9% na União Europeia, face ao período homólogo, e Portugal registou a segunda maior subida em cadeia (3,9%), divulga hoje o Eurostat.
Os fogos licenciados em construções novas recuaram 4,8% até julho em termos homólogos, tendo as licenças para construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais caído 2,7% e o consumo de cimento aumentado 3,9%, segundo a AICCOPN.