Reunificação da Europa é um trabalho por concluir

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse hoje que, vinte anos após o último grande alargamento do bloco, está por concluir “a reunificação do continente”.

© Facebook de Josep Borrell

 

Num comunicado hoje divulgado – quando se assinalam os vinte anos da entrada de Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa no bloco europeu – o Alto Representante da Política Externa da UE alertou que o trabalho “para a reunificação do continente está por completar”.

Borrell sustentou que a necessidade de um novo alargamento é ainda mais evidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, sublinhando que “nos últimos anos, milhões de europeus mostraram a sua vontade e esperança de se juntarem ao projeto da UE”.

Os países candidatos, acrescentou também, “têm a oportunidade histórica de construir uma União Europeia maior, mais profunda e mais forte”.

Após o grande alargamento de 2004, aderiram também a Bulgária e a Roménia, em 2007, e a Croácia, em 2013, tendo o Reino Unido abandonado, em 2020, a UE, que atualmente conta com 27 Estados-membros.

A Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Moldova e Geórgia são oficialmente países candidatos à adesão, juntando-se com o Kosovo, que apresentou o pedido em 2022, mas cuja independência não é reconhecida por cinco Estados-membros da UE (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre).

Portugal pertence à UE desde 12 de junho de 1985.

Últimas de Política Internacional

O pré-candidato anunciado às presidenciais brasileiras de 2026 Ronaldo Caiado, governador do estado de Goiás, advertiu hoje as autoridades portuguesas “que não baixem a guarda” contra organizações criminosas brasileiras que estão a instalar-se com força em Portugal.
O Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou hoje o projeto de lei do Presidente Donald Trump, apelidado de "Big Beautiful Bill", sobre as grandes reduções fiscais e cortes na despesa, por uma margem mínima de votos.
O serviço de segurança interna de Israel, Shin Bet, anunciou hoje que desmantelou uma rede do grupo islamita palestiniano Hamas em Hebron, na Cisjordânia ocupada, numa operação conjunta com o Exército e a polícia.
O Governo norte-americano anunciou hoje que vai cortar o financiamento federal para Organizações Não Governamentais (ONG) envolvidas em distúrbios, independentemente do resultado de uma resolução a aprovar no Congresso sobre este assunto.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rutte, previu hoje "decisões históricas e transformadoras" na cimeira de Haia para alocar 5% do PIB à defesa, visando compensar o "esforço desproporcional" dos Estados Unidos.
O presidente ucraniano deverá pedir mais sanções de Washington contra Moscovo e a aquisição de armamento dos EUA. A reunião deverá começar pelas 13h00 locais (12h00 em Lisboa).
O preço do barril de petróleo Brent para entrega em agosto caiu hoje mais de 5% no mercado de futuros de Londres, depois de Israel ter aceitado o cessar-fogo com o Irão proposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu hoje aos aliados europeus que "não se preocupem tanto" com os Estados Unidos da América e se foquem em aumentar o seu investimento em Defesa.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da União Europeia (UE) discutem hoje os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia e a escalada do conflito entre Israel e o Irão, após os bombardeamentos norte-americanos contra várias instalações nucleares iranianas.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou este sábado que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, juntando-se diretamente ao esforço de Israel para decapitar o programa nuclear do país.