CHEGA considera que PR fez um bom discurso mas que o interior está esquecido

O líder parlamentar do CHEGA considerou hoje que o Presidente da República fez um bom discurso de apelo à coesão territorial, mas que o interior está esquecido e que pode haver novos incêndios como os de 2017.

© Folha Nacional

Pedro Pinto falava aos jornalistas em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, onde representou o CHEGA na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Na sua intervenção nesta cerimónia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu um “futuro mais igual e menos discriminatório para todas as terras” do país e que não se repitam os incêndios de há sete anos nesta região: “Tragédias como as de 2017 nunca mais”.

Segundo o líder parlamentar do CHEGA, foi “um discurso bom do senhor Presidente da República, curto, mas muito virado para dentro do país, e isso é fundamental”.

“Agora esperemos apenas que os políticos não tenham apenas palavras, e o que tem acontecido no nosso país é que os políticos têm tido muitas palavras para o interior, mas poucos atos”, afirmou Pedro Pinto, considerando que “o investimento tem faltado”.

Na sua opinião, “está preparada para acontecer uma nova tragédia, porque as estradas continuam sem limpeza, as florestas continuam a crescer desalmadamente, portanto, as coisas continuam todas mais ou menos da mesma maneira, pouco ou nada mudou aqui na zona de Pedrógão, e particularmente no IC8, desde 2017 até agora”.

Segundo Pedro Pinto, o CHEGA está “disposto a viabilizar as melhores propostas para os portugueses, venham do Governo ou venham da oposição”, em defesa do investimento no interior do país.

Como exemplo, apontou o fim da cobrança de portagens em autoestradas do interior antigas SCUT, medida proposta pelo PS e que foi aprovada com votos contra de PSD e CDS-PP.

“Tudo que seja bom e fator de coesão territorial. Esperemos que este Governo de Luís Montenegro pense nisso também”, acrescentou.

Últimas de Política Nacional

O Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.
Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo e antigo assessor do Bloco de Esquerda, voltou a proferir declarações insultuosas a André Ventura, em reação ao debate televisivo entre Catarina Martins e o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA.
A campanha presidencial de Gouveia e Melo volta a cruzar-se com figuras próximas de José Sócrates. Depois de ter manifestado desconforto com o apoio público do antigo primeiro-ministro, novas ligações entre a candidatura e o ex-líder socialista tornam-se agora mais evidentes.
O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, considera "exacerbada" e "doentia" a vontade do Governo em privatizar a TAP, questionando como pode ser Miguel Pinto Luz a liderar o processo.
O candidato presidencial André Ventura admite que não passar a uma segunda volta das eleições de janeiro será uma derrota e que, se lá chegar, será uma batalha difícil, porque estarão “todos contra” si.
O candidato presidencial, e líder do CHEGA, André Ventura escolhe o antigo Presidente da República Ramalho Eanes e a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni como exemplos de liderança.
Um Presidente da República tem de fazer tudo para evitar o envio de jovens militares portugueses para a guerra na Ucrânia, disse hoje o candidato presidencial André Ventura, vincando que a Rússia tem de ser derrotada.
A Câmara de Vila Nova de Gaia revelou hoje ter determinado uma auditoria ao projeto Skyline/Centro Cultural e de Congressos, que levou a tribunal o ex-vice-presidente socialista Patrocínio Azevedo, juntamente com mais 15 arguidos, por suspeitas de corrupção.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.