Uruguai junta-se a denúncia contra Maduro no Tribunal Penal Internacional

O Uruguai decidiu na segunda-feira juntar-se a seis países que pediram ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para investigar a alegada responsabilidade do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em crimes contra a humanidade.

© D.R.

A denúncia foi feita em 2018 pela Argentina, Canadá, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru.

“A situação a que Maduro levou o seu povo é uma violação sistemática dos direitos humanos e um crime contra a humanidade. Desaparecimentos forçados, assassínios, tortura, além de tudo o que significa a fraude eleitoral”, explicou o senador e ex-ministro da Defesa uruguaio, Javier García, num vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter.

O senador, do Partido Nacional do Uruguai [centro-direita, no poder], apresentou, em 14 de agosto, a proposta perante a Comissão de Assuntos Internacionais do Congresso do Uruguai, instando o Governo a tomar uma posição firme e a unir-se aos outros países no pedido ao TPI.

A decisão do Uruguai, segundo a imprensa local, procura contribuir com a justiça internacional na determinação de responsabilidades perante denúncias de alegadas violações dos direitos humanos na Venezuela.

O senador explicou ainda que a sociedade e o mundo não podem olhar para o lado quando acontecem violações sistemáticas dos direitos humanos.

“É por isso que recorremos aos estatutos internacionais a que o Uruguai aderiu”, sublinhou.

Segundo Javier García, o Paraguai vai contribuir com as investigações apresentando todos os casos ocorridos desde 2019, até à atualidade.

“Pouco a pouco a Comunidade Internacional está a fechar todas as brechas a Maduro. Aos olhos da comunidade internacional, o Uruguai volta a ser líder na defesa dos direitos humanos e de uma democracia integral e completa”, afirmou.

Últimas do Mundo

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.