Chega diz que foi atribuída “pasta mais afeta” a Albuquerque e insiste em explicações sobre TAP

O presidente do CHEGA afirmou hoje que comissária portuguesa Maria Luís Albuquerque ficou com a pasta que lhe é "mais afeta", e insistiu na necessidade de ouvir a antiga ministra no parlamento sobre a TAP.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, para falar com os moradores da zona, o presidente do CHEGA, André Ventura, sublinhou a competência de Maria Luís Albuquerque, mas disse que “está politicamente fragilizada, pelo que acabamos de saber da TAP e tendo sido ela a ministra que tutelava o ‘dossier’ da TAP”.

“Eu não gostaria que a comissária entrasse em funções sem dar uma explicação que me parece óbvia e necessária, sobre o que se passou na TAP. Eu sei que já há uma série de audições marcadas e que muitos destes responsáveis virão ao Parlamento, mas a própria Maria Luísa Albuquerque, visto que vai assumir uma posição que nenhum dos outros intervenientes vai ter, deveria publicamente dar este esclarecimento”, acrescentou.

Ventura afirmou que, sendo Albuquerque “uma espécie de ministra de Portugal em Bruxelas era importante que desse explicações”, e fez votos de que “faça um bom trabalho”, mesmo tendo sido uma nomeação do primeiro-ministro “aparentemente sem nenhum consenso, que com os partidos, que com o Presidente da República”.

O líder do CHEGA disse ainda que já foram dadas indicações aos eurodeputados do partido no Parlamento Europeu, e também ao grupo europeu onde o CHEGA se insere, para que “não deixassem passar este tema” e questionassem a nova comissária em Bruxelas.

Se “insistir em não responder em Lisboa, [tem] de responder em Bruxelas sobre esta situação, em nome da transparência”, concluiu.

Maria Luís Albuquerque, 57 anos, foi ministra de Estado e das Finanças durante o período em que Portugal estava sob assistência financeira da ‘troika’ e aquando da privatização da TAP, em 2015, sucedendo a Vítor Gaspar em julho de 2013 e mantendo-se até final do executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

No PSD, foi vice-presidente durante a liderança de Passos Coelho e cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo PSD em Setúbal em 2011 e 2015.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde