A recente eleição de Donald Trump, veio, mais uma vez, colocar em cheque a forma como a Comunicação Social em Portugal – e não só – faz o seu trabalho.
Foram raríssimos os momentos de isenção de uma média “mainstream”, que cada vez mais se põe a si própria numa posição difícil, de absoluto e total descrédito, mentindo com “tudo o que tem para dar”, motivada, quiçá, por uma paixão cega pelos “ventos de esquerda” que abrandam o seu sopro, ou pior, por uma desonestidade e falta de ética profissional profundas, que já não consegue calar.
Tudo isto, provavelmente, na esperança de criar um mundo à sua imagem.
À imagem de uma realidade paralela, com a qual sonham, mas que cada vez está mais distante das pessoas comuns.
Em uníssono, a maioria dos comentadores, jornalistas, canais de televisão ou jornais – justiça seja feita aos muito poucos que a isso resistem – foram tentando fazer crer ao mundo, o seu muito próprio “conto de fadas”, deixando para trás profissionalismo, qualidade, ética e rectidão.
Não é difícil perceber porque estão as empresas de comunicação social portuguesas, cada vez mais nas “ruas da amargura”, falidas, inviáveis, de mão estendida ao Estado na esperança de mais um desafogo pago pelo dinheiro dos portugueses.
Também não é difícil entender que os sucessivos governos, antes do PS e agora da AD(PSD/CDS), vão cedendo à tentação de “dar a mão” a estas empresas, financiando e afirmando a pretensa protecção da democracia, pela “isenção” e pluralidade destes Órgãos de Comunicação Social, que à vista de todos, são os menos isentos e menos plurais, seguindo como que numa orquestra a batuta de um Sistema que se alimenta e os alimenta num ciclo imparável e vicioso.
Vão claramente num mau caminho!
Os tempos mudaram e eles não entenderam:
Não há exercício de vitimização, afirmando uma tantas vezes uma falsa desinformação das redes sociais, que lhes valha, se persistirem neste erro.
Nós por cá, insistiremos no exercício da verdade, servindo-a semanalmente aos portugueses!