Cheias provocam 39 mortos no Afeganistão

As autoridades afegãs elevaram hoje para 39 mortos o balanço das inundações que afetam o sudoeste do Afeganistão desde há dois dias.

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O balanço anterior, divulgado na terça-feira, era de 29 mortos, incluindo crianças.

“Nos últimos dois dias, tem chovido ou nevado na maioria das províncias”, disse o porta-voz do departamento nacional de gestão de catástrofes, Abdullah Jan Sayeq, citado pela agência francesa AFP.

Sayeq lamentou as perdas humanas e financeiras, e disse que 240 casas foram completamente destruídas e 160 parcialmente destruídas em todo o país.

Na região de Farah, que faz fronteira com o Irão, 24 pessoas morreram e 34 ficaram feridas desde terça-feira devido ao granizo, às inundações e às tempestades, informou o departamento provincial de gestão de catástrofes num comunicado.

Mais de 1.100 hectares de terras agrícolas ficaram submersos e cerca de 130 casas e lojas foram parcial ou totalmente destruídas.

Em Helmand (sul), seis pessoas morreram e 10 ficaram feridas, informou o Departamento provincial de Informação e Cultura.

Na província vizinha de Kandahar, “nove pessoas, incluindo três crianças, perderam a vida em consequência das recentes chuvas”, segundo a polícia local.

O Afeganistão, um dos países mais pobres do mundo mas também um dos mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, é regularmente afetado por tempestades mortais e inundações repentinas.

Em maio de 2024, inundações extremamente devastadoras mataram pelo menos 300 pessoas no espaço de poucos dias e deixaram muitas mais desaparecidas na província de Baghlan, no norte do país.

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