Pagamentos do PRR passam 30% da dotação até abril e atingem 7.250 milhões

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou 7.250 milhões de euros até abril, o que representa 33% da dotação e do montante contratado, segundo o relatório de monitorização.

© DR

De acordo com o documento, com informação até 02 de abril, só na última semana os beneficiários receberam 87 milhões de euros.

Com os maiores valores recebidos estão as empresas (2.553 milhões de euros) e as entidades públicas (1.618 milhões de euros).

Seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (901 milhões de euros), as empresas públicas (763 milhões de euros), as escolas (507 milhões de euros) e as instituições de ensino superior (288 milhões de euros).

No fundo da tabela estão as famílias (221 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (212 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (187 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos representaram 21.148 milhões de euros, mais 20 milhões de euros.

Este valor corresponde a 95% da dotação e do montante contratado.

A liderar as aprovações de projetos estão também as empresas (5.981 milhões de euros) e as entidades públicas (4.994 milhões de euros).

Destacam-se ainda as autarquias e áreas metropolitanas (4.115 milhões de euros), as empresas públicas (2.888 milhões de euros) e as escolas (1.026).

Depois surgem as instituições de ensino superior (811 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (587 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (535 milhões de euros) e as famílias (259 milhões de euros).

O PRR recebeu 359.533 candidaturas até 02 de abril, sendo que 275.109 foram analisadas.

Já as candidaturas aprovadas estão em 219.915, mais 131.

Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal cumpriu 147, enquanto 30 estão em avaliação e 13 em fase de apresentação à Comissão Europeia.

Portugal recebeu da União Europeia (UE) 51% do PRR nacional, ou seja, 11.396 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

Últimas de Economia

O valor das rendas poderá aumentar 2,24% em 2026, abaixo dos 2,25% estimados no final de agosto, após uma revisão dos dados da inflação publicada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.
A circulação nas quatro linhas do Metropolitano de Lisboa teve já início hoje de manhã, depois de o serviço não ter arrancado à hora habitual, às 06:30, devido à greve parcial de trabalhadores.
As exportações de bens recuaram 11,3% e as importações aumentaram 2,8% em julho, em termos homólogos, acumulando uma subida de 0,7% e 6,3% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
Os professores portugueses têm salários mais elevados do que a média dos trabalhadores com formação superior, mas perderam poder de compra na última década, segundo um relatório da OCDE divulgado hoje.
A circulação do metro de Lisboa está hoje de manhã suspensa e as estações estão encerradas devido à greve dos trabalhadores, prevendo-se a reabertura às 10:30, segundo a página da empresa na Internet.
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) apelou hoje a um orçamento da União Europeia (UE) "mais simples e mais inteligente" por atualmente ser difícil mobilizar verbas para circunstâncias imprevistas e emergências, como desastres ou guerra.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em julho, em termos homólogos, 0,9 pontos percentuais acima de junho, tendo a mão-de-obra subido 8,9% e os materiais 1,5%, divulgou hoje o INE.
A indústria do calçado nacional antecipa que este será um ano de consolidação nos mercados internacionais, apesar da instabilidade, com o setor a exportar 90% da sua produção.
O Banco de Portugal (BdP) desconhece quanto é que os bancos venderam em empréstimos à habitação desde 2017, em operações de cessão de crédito, a entidades exteriores não supervisionadas pelo banco central.