Segundo a informação estatística hoje publicada pelo Banco de Portugal (BdP), em março deste ano foram renegociados contratos de crédito à habitação no valor de 430 milhões de euros, um valor que compara com 464 milhões de euros em fevereiro e 712 milhões de euros no mesmo mês do ano passado.
No terceiro mês do ano, as renegociações no crédito à habitação voltaram a ser o principal fator contribuidor para a redução no valor global das renegociações, que baixaram 35 milhões de euros em cadeia e 38,3% em termos homólogos, para 471 milhões de euros.
No total, as novas operações de empréstimo — que incluem créditos totalmente novos e contratos renegociados — totalizaram 3.245 milhões de euros, mais 15,7% que há um ano e mais 273 milhões de euros face a fevereiro.
Deste montante, 2.774 milhões de euros dizem respeito a novos contratos, mais 35,8% em termos homólogos e uma subida de 308 milhões de euros.
Já no crédito à habitação, o montante de novos contratos e renegociações cresceu 46,9% no espaço de um ano, para 1.951 milhões de euros, além de ter registado uma subida de 265 milhões de euros face a fevereiro.
Mais de metade (56%) do montante dos novos créditos para compra de habitação própria foi concedido a clientes com idade igual ou inferior a 35 anos, uma aceleração de dois pontos percentuais face a fevereiro.
Já nos empréstimos ao consumo, a taxa média de novas operações passou de 9,04% em fevereiro para 8,94% em março, enquanto nos empréstimos para outros fins a taxa de juro média recuou 0,07 pontos percentuais para 3,94%.
No caso das empresas, as novas operações de empréstimos somaram 2.355 milhões de euros, mais 271 milhões de euros que em fevereiro e mais 20,1% que há um ano.
“Esta subida resultou quer dos novos contratos, quer dos contratos renegociados, que registaram aumentos de 226 e 45 milhões de euros, respetivamente”, explica o BdP.
Para as empresas, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos desceu 0,21 p.p. comparando com fevereiro, para 4,06%.