Zelensky apela a reforço de sanções após noite de ataques russos na Ucrânia

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que apenas sanções internacionais adicionais poderão forçar a Rússia a aceitar um cessar-fogo, após uma noite de ataques russos com mísseis e drones a Kiev e outras regiões que causaram vários feridos.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

“Apenas sanções internacionais adicionais dirigidas a setores-chave da economia russa obrigarão Moscovo a um cessar-fogo”, escreveu Zelensky através da rede Telegram, acrescentando que “a causa do prolongamento da guerra reside em Moscovo”.

O Presidente ucraniano refere que “foi uma noite difícil para toda a Ucrânia”, precisando que Kiev sofreu um ataque com mísseis e drones russos que fez vários feridos, tendo também sido registados vários incêndios e explosões que causaram feridos e mortes noutras zonas do país.

Depois de recordar que a Ucrânia já propôs “muitas vezes” um cessar-fogo, Zelensky reiterou ser “óbvio” que é “preciso pressionar mais a Rússia para obter resultados”.

Apresentando condolências às famílias e amigos das vítimas, Zelensky referiu que se registaram 250 ataques de drones, a maioria do modelo Shahed, de fabrico iraniano, e 14 ataques com mísseis balísticos contras as regiões de Odessa (sul), Kharkiv e Sumi (nordeste), Vinnystia (centro), Dnipro e Donetsk (leste).

Últimas de Política Internacional

A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje centenas de prisioneiros, na segunda fase de uma troca recorde de soldados entre Moscovo e Kiev e após acordos na semana passada, anunciaram os dois países.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que apenas sanções internacionais adicionais poderão forçar a Rússia a aceitar um cessar-fogo, após uma noite de ataques russos com mísseis e drones a Kiev e outras regiões que causaram vários feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo, na sequência do assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu hoje ao Governo que formule “novas propostas”, tendo em conta a “gravidade dos factos” constatados num relatório sobre a Irmandade Muçulmana e o islamismo político em França.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português convocou hoje o embaixador de Israel em Lisboa após o ataque do exército israelita a uma comitiva diplomática, que incluía um diplomata português, em Jenin, na Cisjordânia, que condenou “liminarmente”.
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) defende que a União Europeia (UE) ainda não consegue garantir "reformas dignas com pensões complementares", apontando que o produto de poupança-reforma que cubra todo o espaço comunitário "não é uma solução viável".
O 17.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui cerca de 200 embarcações da frota fantasma russa, foi hoje aprovado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).
O Reino Unido e a União Europeia (UE) anunciaram hoje uma parceria para a segurança e defesa numa cimeira em Londres para responder à crescente "volatilidade" no continente europeu, em particular face à ameaça russa.
O candidato liberal e atual presidente da Câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, derrotou o ultraconservador Karol Nawrocki nas eleições polacas, que terão uma segunda volta, confirmou hoje a Comissão Eleitoral, com 100% da contagem dos votos concluída.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai pedir grande investigação sobre possíveis pagamentos a celebridades feitos pela campanha da candidata democrata à Presidência em 2024, Kamala Harris, em troca de apoio.