Nas últimas décadas, a Europa tem sido palco de transformações demográficas, sociais e culturais sem precedentes. O fenómeno da imigração em massa, particularmente proveniente de países islâmicos, representa hoje um dos maiores desafios existenciais para o continente europeu. Não se trata apenas de fluxos migratórios em busca de melhores condições de vida, trata-se de uma mudança estrutural que ameaça a coesão, a identidade e a continuidade da civilização europeia.
A Europa é o berço da civilização ocidental. De Atenas a Roma, de Paris a Viena, de Lisboa a Berlim, o continente ergueu-se como um farol de cultura, ciência, filosofia, arte e liberdade. A diversidade interna da Europa, línguas, tradições, religiões cristãs e valores comuns, constitui uma riqueza única no mundo. Porém, esta herança incomparável está hoje em risco. A imigração islâmica em larga escala tem trazido não apenas pessoas, mas também cosmovisões profundamente incompatíveis com os princípios europeus de liberdade, laicidade e democracia.
Os dados são claros. A natalidade europeia tem vindo a cair acentuadamente, enquanto as populações imigrantes, especialmente oriundas de países islâmicos, têm taxas de natalidade muito superiores. Em algumas cidades europeias, os nativos já são uma minoria nas escolas públicas. O que estamos a testemunhar não é apenas uma transformação demográfica, é um fenómeno que muitos já classificam, com razão, como substituição populacional. Uma Europa onde os europeus deixam de ser maioria deixará, inevitavelmente, de ser Europa.
Este processo está a criar tensões sociais, insegurança, guetização e a perda de soberania cultural. Em bairros inteiros, a lei que impera já não é a lei do Estado, mas sim normas religiosas importadas, frequentemente em contradição com os valores europeus. Os atentados terroristas, a radicalização de jovens, o crescimento de comunidades paralelas e o aumento da criminalidade são consequências diretas de uma política migratória descontrolada, imposta por elites políticas desligadas do povo.
Perante este cenário, a resposta só pode ser uma: uma Europa unida, firme e consciente da sua identidade. Os países europeus precisam de cooperar numa política migratória comum que defenda as fronteiras externas da União, promova a repatriação dos ilegais e incentive o regresso de imigrantes que se recusam a integrar. Mais do que nunca, é necessário que os Estados europeus coloquem os seus povos em primeiro lugar.
Defender a Europa não é um ato de ódio, é um ato de amor. Amor à nossa herança, aos nossos valores, à nossa liberdade e à nossa história. Uma Europa forte, segura e fiel às suas raízes será capaz de continuar a ser farol de civilização para o mundo. Mas para isso, é preciso coragem política, visão estratégica e uma aliança sólida entre os povos que ainda acreditam na grandeza da Europa.
A diversidade europeia, entre portugueses, húngaros, alemães, italianos e tantos outros, é uma riqueza interna construída em séculos de história, não uma porta aberta à diluição cultural. O verdadeiro multiculturalismo europeu é o que existe dentro das suas fronteiras, entre os seus próprios povos. E isso deve ser preservado a todo o custo.
Está nas nossas mãos decidir: ou permitimos que a Europa desapareça lentamente sob o peso de políticas globalistas irresponsáveis, ou erguemo-nos, juntos, para salvar o que ainda pode ser salvo. A História está a ser escrita e os povos da Europa ainda podem ser os seus autores.