A empresa Sonangol está associada à polémica petrolífera estatal angolana, fortemente ligada a casos de corrupção e desvio de fundos públicos.
Segundo investigações divulgadas pelo Observador, Mariana Leitão aparece como diretora numa empresa sediada no Dubai, fundada por altos quadros da Sonangol durante o período de influência de Isabel dos Santos. A mesma estrutura terá sido usada para movimentar milhões de euros em contratos opacos e de legalidade duvidosa.
A ligação a figuras próximas do antigo regime angolano levanta sérias dúvidas sobre a transparência e os critérios éticos da candidata liberal. Especialistas em governação corporativa questionam a compatibilidade entre os princípios da Iniciativa Liberal e as práticas financeiras associadas a regimes autoritários e a estruturas estatais comprometidas.