Mariana Leitão ligada a estrutura empresarial angolana investigada por desvio de fundos

Mariana Leitão, candidata à liderança da Iniciativa Liberal (IL), está sob o olhar atento da opinião pública após revelações preocupantes sobre a sua ligação a uma empresa com conexões diretas à Sonangol.

© Facebook Mariana Leitão

A empresa Sonangol está associada à polémica petrolífera estatal angolana, fortemente ligada a casos de corrupção e desvio de fundos públicos.

Segundo investigações divulgadas pelo Observador, Mariana Leitão aparece como diretora numa empresa sediada no Dubai, fundada por altos quadros da Sonangol durante o período de influência de Isabel dos Santos. A mesma estrutura terá sido usada para movimentar milhões de euros em contratos opacos e de legalidade duvidosa.

A ligação a figuras próximas do antigo regime angolano levanta sérias dúvidas sobre a transparência e os critérios éticos da candidata liberal. Especialistas em governação corporativa questionam a compatibilidade entre os princípios da Iniciativa Liberal e as práticas financeiras associadas a regimes autoritários e a estruturas estatais comprometidas.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA, André Ventura, congratulou-se hoje com a admissão do projeto do seu partido que prevê alterações à lei da nacionalidade e saudou o presidente da Assembleia da República por não ser uma "força de bloqueio".
O presidente da Assembleia da República decidiu admitir o projeto do CHEGA sobre alterações à lei da nacionalidade, embora colocando reservas de constitucionalidade, mas que entende poderem ser corrigidas no decurso do processo legislativo.
O deputado Pedro Pinto foi hoje reeleito presidente do Grupo Parlamentar do CHEGA com 84% dos votos, e terá como primeira vice-presidente a deputada Rita Matias.
Mariana Leitão, candidata à liderança da Iniciativa Liberal (IL), está sob o olhar atento da opinião pública após revelações preocupantes sobre a sua ligação a uma empresa com conexões diretas à Sonangol.
O Governo liderado pelo PSD avançou esta quarta-feira com novas nomeações para os cargos de administração da Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL), reforçando aquilo que o CHEGA considera ser mais um caso flagrante de “tachismo” partidário.
O Parlamento discute hoje o Relatório Anual de Segurança Interna de 2024, marcado pela eliminação de um capítulo sobre extremismo, num debate que contará com a primeira intervenção em plenário da nova ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.
O debate tem como tema "o descontrolo na atribuição de nacionalidade e na necessidade de limitar o reagrupamento familiar".
O Presidente do CHEGA desafiou hoje o Governo a comprometer-se com uma descida dos impostos sobre os combustíveis, pedindo ao executivo que dê essa garantia ainda antes da discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano.
O deputado do CHEGA Pedro Pinto vai voltar a ser candidato a líder parlamentar, cargo que desempenha desde 2022, enquanto as deputadas Rita Matias e Cristina Rodrigues serão vice-presidentes, disse à Lusa fonte oficial do partido.
O líder do CHEGA, André Ventura, mostrou-se hoje disponível para negociar com o Governo as anunciadas alterações à lei da nacionalidade, que considerou insuficientes, reclamando que o executivo deu razão ao seu partido.