Europa está a ser assaltada, é tempo de trancas na porta

Em dezembro de ano passado, depois de sermos bafejados pela sorte no sorteio de uma viagem, eu e a minha esposa visitámos pela primeira vez a cidade do amor, a famosa e iluminada cidade de Paris.

Decorria o campeonato do mundo no Catar, e no dia 10 de dezembro, jogava-se os quartos de final da competição.

Nada mais nada menos, do que um Portugal-Marrocos, ao qual assistimos num bar, ali bem perto do Louvre.

Infelizmente, para nós portugueses, o resultado não foi favorável, acabámos por perder o jogo e fomos eliminados do campeonato do mundo.

Depois do jogo, decidimos passear um pouco nos campos Elísios, rapidamente percebemos que Paris se transformou de uma cidade francesa para uma cidade magrebina.

Era assustador a quantidade de jovens com a bandeira de Marrocos, da Tunísia e da Argélia.

Eram centenas de carros, de motas e os metros carregados à pinha, onde não cabia mais ninguém.

Começámos a ver a concentração, as muitas faltas de respeito pela ordem pública e a crescente crispação. Assustados eu e a minha esposa decidimos recolher ao nosso hotel, que era na zona da Ópera.

Chegados ao hotel, ligando a televisão, Paris já estava a ferro e fogo, com confrontos entre os jovens e a polícia.

Testemunhei, assim em primeira mão, a falta de respeito pelas autoridades e pela ordem pública.

Na última semana, nos arredores de Paris, um jovem de uma família de origem argelina foi morto depois de não acatar uma ordem policial.

Um jovem que ao fugir à polícia, corria o risco de matar uma criança, um idoso, um outro qualquer inocente a 100 ou 200 metros mais à frente.

Depois da intervenção policial e consequente morte do jovem, a capital francesa, transformou-se rapidamente num campo de batalha.

Foram carros incendiados, lojas vandalizadas e pilhadas, confrontos com as forças de segurança.

Mais de 250 policias feridos, e mais de 800 detenções, e um bombeiro faleceu a combater um fogo originado pelos tumultos.

É evidente que as políticas de imigração e de integração estão a falhar.

França é apenas o espelho de uma Europa que, aos poucos, se esta a deixar capturar e tornar-se refém de uma Islamização.

Agora, vamos imaginar que os europeus reagiam da mesma forma, sempre que um polícia ou um cidadão era morto às mãos de um membro de uma minoria ou de um migrante.

França, pode ser o caso mais sério, num potencial e próximo conflito civil.

É tempo de aprender com os erros. Está à vista o resultado das políticas “fofinhas”, das políticas irresponsáveis, das portas abertas, dos venham todos seja de que forma for.

Mas ainda vamos a tempo de remediar os erros que já foram feitos.

Os governantes, o responsável europeu tem de começar a mudar a forma de tentarem ver uma Europa multicultural, porque o resultado está à vista.

Portugal, também já vai tendo os seus problemas.

Em 2013, entraram no nosso país dois marroquinos, detinham documentos falsos e pediram asilo político que lhes foi concedido.

Residiam num centro da segurança social na cidade de Aveiro e tinham apoio financeiro do Estado português. 

Recrutavam jihadistas, com o nosso apoio, casa e dinheiro pago pelos portugueses.

Ainda bem há pouco tempo, no centro Ismaili em Lisboa, um refugiado afegão, que também estava a cargo do nosso Estado, com casa e subsídio pago pelos portugueses, resolveu matar duas mulheres e ferir um homem.

Ao que parece o homem passou maus momentos tanto no Afeganistão, e depois no campo de refugiados na Grécia; foi resgatado e em Portugal resolve “agradecer” a segunda oportunidade que a vida lhe deu desta forma.

Nós e a nossa família não estamos seguros e quem mais nos deveria proteger, infelizmente é quem coloca estes lobos no meio das ovelhas.

E isto não pode ser visto como qualquer tipo de racismo ou xenofobia.

É um caso de segurança, porque cada um de nós está exposto a este perigo de uma imigração descontrolada em massa.

Cai também por terra que muitos deles venham de países em conflitos de guerra, porque são vários os que chegam bem vestidos e com os smartphones nas mãos.

A Europa está a ser assaltada, é tempo de trancas na porta.

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