CHEGA quer “derrotar PS” em eleição que é “1.º degrau” para legislativas

O líder do CHEGA, André Ventura, traçou hoje como objetivo "derrotar o PS" nas europeias de 09 de junho e considerou que estas eleições são um "primeiro degrau" para as próximas legislativas.

© Folha Nacional

O CHEGA realizou hoje um comício em Santo Estêvão, no concelho de Tavira (distrito de Faro), no qual não participou o cabeça de lista, António Tânger Corrêa, que ficou em Lisboa a participar no debate televisivo entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar.

Discursando praticamente à hora a que começou o debate, o presidente do CHEGA falou da candidata do PS, a antiga ministra da Saúde Marta Temido, dizendo que “cobria a cara de vergonha” se escolhesse um cabeça de lista alguém “responsável pelo estado caótico da saúde que o Algarve tanto tem sentido”.

“Se Marta Temido tivesse um pingo de vergonha, ela que saiu do ministério porque morreu mais uma pessoa às portas do Serviço Nacional de Saúde, não se apresentava a estas eleições. Mas eles apresentam-na, cabe-nos a nós derrotá-los”, afirmou André Ventura.

“Temos de derrotar o PS nestas eleições europeias, é o símbolo de tudo contra o qual nós lutamos”, insistiu, deixando um apelo: “Eu peço-vos não fiquem em casa, não acreditem que estas eleições são menos importantes, porque elas serão o primeiro degrau daquilo que ditará a nossa vitória numa legislativas”.

Criticando os comentadores políticos, André Ventura disse aos presentes para não se preocuparem “com o que eles dizem nas televisões e nas crónicas que escrevem nos jornais que já ninguém lê”.

“Agora percebemos que eles estão todos comprados pelo PS e o PSD. Se é assim só temos de fazer o nosso caminho até ganhar estas eleições”, afirmou.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República criticou hoje a demora do parlamento em eleger os conselheiros de Estado, frisando que já espera há seis meses, e disse ter convocado uma reunião do órgão consultivo porque a Ucrânia “é um tema fundamental”.
Candidato presidencial recorre da decisão que manda retirar cartazes com a frase “Os ciganos têm de cumprir a lei” e acusa os tribunais de impor uma ‘mordaça’ à liberdade de expressão em campanha eleitoral.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro para analisar a situação internacional e, em particular, na Ucrânia. A informação consta de uma nota divulgada esta terça-feira no site da Presidência da República.
Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.