Caros leitores,
Os nossos heróis são as polícias
Dedico o artigo de hoje a uma classe profissional, que ao longo de décadas têm assistido a sucessivos ataques, faltas de consideração e respeito. Refiro-me às nossas Forças de Segurança!
Devo-vos dizer, que me repugnam particularmente os insultos dirigidos a quem nos defende. Chegámos ao ponto de termos um senegalês a exclamar “Bosta da Bófia”, sem que nada lhe aconteça, ou cartazes em manifestações apelando ao ódio contra quem enverga a farda: “Polícia Bom é Polícia Morto”, “Quem usa a farda é nojento” e “As Forças de Segurança são cobardes”. Hoje em dia, parece que não se agradece o serviço e entrega por parte daqueles Homens e Mulheres, que todos os dias abdicam da sua vida e integridade física em prol de todos nós.
Sou grato aos meus pais pela educação que me deram. Orgulho-me de dizer que nasci numa família onde se ensina a respeitar todas as pessoas, até mesmo aquelas que não gostamos. Confesso que por vezes se torna difícil, senão mesmo impossível, respeitar gente que ameaça, agride e desrespeita os nossos Agentes da Autoridade.
Desde muito novo, sempre considerei esta profissão como a mais honrosa e gratificante, mas infelizmente também a mais ingrata. Não é qualquer pessoa que tem coragem de dar, literalmente, o corpo às balas, e colocar-se, muitas vezes em situações de perigo, por pessoas que não conhecem de lado nenhum.
Tenho sincera pena daqueles que pensam que as nossas Forças de Segurança são fascistas, racistas, xenófobas, ou uma catrefada de outros adjetivos, empregados muitas vezes por aqueles idiotas que aparecem de cabelos tingidos, por vezes das cores mais aberrantes, cuja tinta, pelos vistos, acaba por intoxicar também o seu discernimento.
Seria muito fácil ignorar todas estas situações e comentários. Aliás, até há muito pouco tempo, era o que a classe política melhor sabia fazer. Os políticos – os mesmos políticos que foram tantas vezes coniventes com os ataques e injúrias
às nossas polícias, são os mesmos que vêem quase como uma crueldade as forças de segurança utilizarem todos os seus meios para defender e preservar a ordem pública.
Se hoje fossemos governados pelo Bloco de Esquerda, ou estes acabavam com as Forças de Segurança, tal como as conhecemos, do mesmo modo com que se extinguiu o SEF, ou muito provavelmente, as armas dos nossos agentes seriam trocadas por cravos.
Desde o final de 2019, a situação mudou, com a entrada do CHEGA na Assembleia da República. As Forças de Segurança tiveram pela primeira vez, no Parlamento Nacional, políticos a defender permanentemente aqueles que durante décadas foram esquecidos, enquanto nos protegiam.
Neste âmbito, o Partido CHEGA, tem dado entrada no Parlamento de inúmeros projetos de lei em defesa dos nossos heróis. A citar alguns deles, o aumento do subsídio de risco, aumento dos salários precários, melhores condições nas esquadras, melhores equipamentos, são algumas das propostas. Mas não só, o CHEGA tem denunciado várias vezes, a compra de vários materiais extremamente importantes para a sua segurança e para o desempenho das suas funções, como por exemplo, a compra de coletes à prova de bala, algemas e até de latas de gás de lacrimogéneo com a data de validade expirada.
Todas as nossas propostas têm sido rejeitadas, a maioria pela arrogância absoluta do Partido Socialista, que com a sua maioria parlamentar, veta-as apenas por serem do CHEGA, deixando, portanto, ao abandono, aqueles Homens que os protegem.
À margem do aspeto legislativo, temos sido surpreendidos por inúmeras notícias, de ataques, alguns dos quais com contornos animalescos, contra as Forças de Segurança: “Detido arranca à dentada nariz de Polícia”, “Polícia agredido no Bairro Alto”, “Polícia municipal em coma, após ser agredido”, “Mais de 1000 polícias agredidos desde o início do ano”, Agente da PSP agredido por homem na rua”, “Militares da GNR raptados e agredidos por grupo armado”. Enfim, com o volume de polícias agredidos diariamente, ficaria interminavelmente a citar os casos que se vão sucedendo.
Está na altura da classe política começar a olhar de forma diferente para as propostas do Partido CHEGA, a fim de defender e ajudar estes Homens e Mulheres, que tanto precisam dos decisores políticos. E cabe também à classe jornalística e aos pseudo-comentadores, cessarem com as suas peças ridículas de supostas “investigações” que têm como único intuito difamar e humilhar, aqueles que estão e sempre estarão cá para os ajudar e defender.
Por cá, nós continuaremos a defender fielmente e firmemente o seu trabalho. O CHEGA tem e sempre terá o maior orgulho das Forças de Segurança, nunca esquecendo o sacrifício e entrega destes homens, destes heróis!
José Shirley
(Secretário-Geral da Juventude CHEGA)