Em declarações à agência de notícias Ukrinform, o chefe do Serviço de Informações Externas da Ucrânia, Oleg Alexandrov, disse haver “factos que demonstram um alto nível de interação entre a Rússia e a China na realização de reconhecimento por satélite do território da Ucrânia, com o objetivo de identificar e explorar adicionalmente alvos estratégicos” para a destruição do país.
Em 21 de agosto, um ataque russo com mísseis destruiu a fábrica norte-americana Flex Electronics em Mukachevo, na Transcarpátia, no sudoeste da Ucrânia.
Até agora, os serviços de informações ucranianos recusaram-se a revelar mais detalhes sobre as instalações que teriam sido atacadas pela Rússia através de dados de inteligência de satélite chineses.
No entanto, Kyiv já denunciou em várias ocasiões o fornecimento de produtos químicos especiais, pólvora e maquinaria para fábricas militares russas.
Oleg Ivashchenko tinha afirmado anteriormente à Ukrinform, no início de 2025, que 80% da eletrónica crítica para os drones russos será de origem chinesa.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já sancionou várias empresas chinesas depois de acusar Pequim de fornecer armas à Rússia e de afirmar que as forças ucranianas detiveram cidadãos chineses a lutar ao lado das tropas russas, algo que o Governo chinês nega.