9 Maio, 2024

A Ignorância é um estado de espírito muito atrevido

O dito Memorial pela escravatura.

O que importa saber e levar ao conhecimento de certas pessoas que afirmam e escrevem certos artigos sem de facto terem o conhecimento real das coisas passadas e da história de um povo fantástico, como o povo português, é uma verdadeira calúnia e atentado à Soberania Portuguesa.

Hoje em dia, para mal dos nossos pecados, vemos e apercebemo-nos de que um simples ignorante, ao escrever, resolve colocar em papel e impor as suas veleidades na sua escrita, sem ler e ter conhecimentos verdadeiros e reais sobre a nossa História, o que é gravíssimo.

Peço, encarecidamente que estes ignorantes que escrevem e andam a vociferar impropérios contra a Nação Portuguesa sobre o que não conhecem, pois não leem o suficiente para se inteirarem da verdade, que se calem de vez.

Neste caso é merecedora de atenção e importa levar ao conhecimento dos iluminados o seguinte:

Lisboa não foi a capital, muito menos a capital monopolista, soberana e nem dominante, no tráfico negreiro português, havendo muitos outros países que o fizeram, também. 

Para quem desconhece a História de Portugal precisa de saber de que, não foi Portugal sozinho que escravizou os dois milhões e meio de Africanos que no século XIX, atravessaram o oceano Atlântico em direção a alguns pontos do Brasil.

Estes atos foram levados a cabo por Portugal, Brasil e muitas outras entidades Políticas Africanas, que já tinham escravizado aquelas pobres pessoas, antes de as venderem para a Costa Africana e daí, para a coberta dos navios negreiros.

Logo aí se deve elucidar os ignorantes que os próprios Africanos ao escravizarem os seus próprios irmãos, tinham e manifestaram interesses nesse tráfico, pois ganhavam bastante com esse tipo desumano e infeliz de comércio.

Por favor meus Senhores governantes e demais pessoas da nossa «Nação», lembro que antes de deixarem implementar medidas e tomadas de decisão polémicas, agradeço que leiam bem a história de Portugal.

Devo mais uma vez informar-vos que se teimarem na ignorância e levarem a cabo medidas que sustentam e suscitam o odio entre pessoas de várias origens vão gerar em Portugal, uma maior revolta na sociedade portuguesa.

Peço aos iluminados e afins que leiam livros de história.

Para se inteirarem da verdade, peço aos iluminados que não se enganem na prateleira dos livros, ao tirarem os livros errados para lerem.  Peço encarecidamente que não convém enganarem-se no livro que vão ler. Não leiam por engano as histórias da «Carochinha» ou do «Peter Pan», pois não são bem esses que deveriam ler!

 Exmos. senhores, convém que leiam livros sobre História, no verdadeiro sentido da palavra e não livros de histórias infantis. Cultivem-se. 

 Peço, ainda, que se informem e inteirem sobre os verdadeiros factos da História de Portugal.

Só depois de estarem devidamente informados devem opinar com veracidade, a nossa História. 

Assim, já têm o devido dever de opinar sobre questões que correspondem a factos que correspondem e levam à verdade.

  Existe, igualmente, para vossa informação, uma grande desinformação sobre os verdadeiros acontecimentos que se deram a conhecer, em certos navios que durante a escravatura eram usados de maneira fraudulenta e que ilicitamente usavam a Bandeira Portuguesa.

Mas também, é igualmente verdade que este tráfico de escravos, na altura, era feito com dinheiro e de gente de várias origens, com têxteis ingleses em navios segurados em companhia de seguros europeias, etc. etc., 

O tráfico não era somente feito pelos portugueses pois nessa época eram envolvidos muita gente, muitos meios e de muitas proveniências.

De construção Inglesa foram envolvidos muitos navios que fizeram viagens negreiras.

A escravatura era levada a cabo por uma multinacional ligada a uma economia global.  

   O desequilíbrio emocional a par com a ignorância em certas pessoas de outras culturas e tradições diferentes das nossas, que já se verifica e que são latentes em Portugal e na Europa no seu geral, devia ser colmatada de forma a que se verifique entre os povos, uma maior harmonia e não, deixarem que haja sempre pessoas desinformadas que arranjam sempre pretexto para a desarmonia entre as culturas diferentes, existentes na nossa sociedade. 

Esta questão errática, pode levar a pensar a escrever, e a dizer-se por aí, o que não é de todo verdade. Levando e induzindo em erro os ignorantes que leem certos artigos.

Para quem desconhece a história precisa de saber:

A ignorância é muito atrevida.

Exmos. Senhores há determinados factos da História de Portugal que fazem parte de um espólio histórico, que não é para ser exposto.

Existem factos passados em todos os povos e Nações que têm a sua história, mas não é para se expor. Esse tipo de exposição, deveria ir para o Museu da escravatura.

Ah!!! Outra questão: 

 Há uma parte da História de Portugal, muito importante que os exmos. Senhores propositadamente ou não, se esquecem com frequência de mencionar, e de que, igualmente, os exmos. Senhores queiram ou não queiram, deve ser lembrada, pois faz parte da história de Portugal.

   Eu sei, que é uma questão que melindra muita gente e que, ainda, seja um tabu ao ser falada na nossa sociedade. Talvez daqui a centenas de anos se venha a saber a verdade sobre as ex-colónias. 

  Mas fica aqui uma notazinha. 

Para a infelicidade e pena de muitas pessoas, quando se deu o 25 de Abril de 1974, ao serem entregues as ex-colónias, também, se cometeu muita atrocidade contra as comunidades portuguesas de bem, que lá estavam e tinham a sua vida organizada e a decorrer normalmente. De repente depararam-se com uma dura realidade, viram a vida virada do avesso. Morreu muita gente, e muitas outras atrocidades e maldades foram cometidas pelos autóctones aos portugueses. As pessoas viram-se obrigadas a fugir e a deixar uma vida inteira de trabalho para trás, sem a ajuda de ninguém.

Essas mesmas pessoas, deixaram, por terras africanas um espólio grandioso de bens e serviços, que para infelicidade dessas mesmas pessoas que perderam tudo, tiveram que começar do zero em Portugal.

Devo lembrar os exmos. Senhores de que em todo o mundo há gente boa e gente má. Os Portugueses que lá estiveram, ao contrário do que se diz por aí, eram pessoas boas e de bem que na sua maioria não faziam mal a ninguém. Mas, havia algumas exceções que admito, que devem ter sido praticadas e que não foram as mais corretas e salutares. Mas essas exceções eram raras. 

Bom e mau, sempre existiu em todo o lado. Portugal e África não são exceções.

Todos os países do Mundo têm a sua história que deve ser respeitada e contada com toda a veracidade, doa a quem doer.

Não permitam nem deixem que o politicamente correto vença a assertividade e o bom senso.

A escravatura, de que todos nós, sinceramente lamentamos, já existiu há centenas de anos.

 Os nossos governantes, não deveriam que se deixasse abrir exceções e brechas desta natureza, que leva a que haja abusos na nossa sociedade e na história de Portugal.

Ao invés deste tipo de polémicas deviam promover diálogos salutares entre as pessoas, abrindo por exemplo, clubes para convívio entre as pessoas que queiram partilhar diferentes pontos de vista e haver pessoas credíveis, sensatas e sabedoras na linha da frente desses encontros, para elucidarem com a verdade as pessoas.

 A mente deve estar virada para o bem e não para o mal.  

Os Portugueses são pessoas de bem.

E é por isso, que Portugal é uma variante na diversidade cultural. 

Chega de carregar na mesma tecla. Já cheira mal, e leva a que se atice mais o ódio e rancor entre as pessoas. Parem!…

Os outros países, também, têm orgulho na própria História e não deixam que se desenterre o passado deles, tão longínquo.

Faz parte da história de um povo.

Sem passado não existiria o presente.

Caminhemos todos juntos para a frente com harmonia e sem trazer coisas à tona que recordem e despoletem o rancor entre todos.

É caso para se dizer: «Vivamos em paz com a nossa História»

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