A política em Portugal tem sido marcada por uma crescente fragmentação do espectro partidário, basta ver o BE, o PAN ou o LIVRE, o que resultou em governos minoritários (geringonça) e dificuldades na implementação de políticas fracturantes e necessárias para o nosso país.
Nesse contexto, a possibilidade de uma coligação entre o Partido Social Democrata (PSD) e o CHEGA tem gerado debates acalorados. Neste artigo de opinião, vamos explorar os argumentos em favor da necessidade de uma aliança entre essas duas forças políticas, destacando os seus potenciais benefícios e os seus desafios.
Fortalecimento da Direita:
A coligação entre o PSD e o CHEGA poderia resultar em uma frente política mais coesa e forte na direita portuguesa.
Ao unirem as suas políticas e objetivos, os partidos poderiam alcançar um eleitorado mais amplo, atraindo tanto os eleitores tradicionais do PSD como os que se identificam com a abordagem do CHEGA em questões sociais e de segurança.
Maior Representatividade no Parlamento:
Uma coligação entre PSD e CHEGA poderia aumentar sua representatividade no Parlamento, dando-lhes maior influência na tomada de decisões políticas. Com mais deputados eleitos, a coligação poderia formar um novo governo, mais robusto e influente na sociedade portuguesa.
Abordagem ás Questões Sociais:
A união do PSD e do Chega poderia permitir a criação de uma plataforma política abrangente que aborde tanto as questões económicas como sociais, indispensáveis a mudança de Portugal.
A colaboração entre os partidos poderia proporcionar uma abordagem mais equilibrada às preocupações dos eleitores, considerando tanto a importância do crescimento económico quanto a valorização de valores e tradições culturais, muito caro ao CHEGA.
Desafios da Coligação:
No entanto, é importante reconhecer que uma coligação PSD-CHEGA não estaria isenta de desafios.
Os partidos têm diferenças ideológicas significativas em algumas áreas, o que pode causar tensões internas e divisões. A coesão da coligação dependeria da capacidade dos líderes em encontrar pontos de convergência e lidar com divergências de forma construtiva.
Construindo uma Imagem Positiva:
Uma coligação entre PSD e CHEGA também enfrentaria a tarefa de construir uma imagem positiva perante o eleitorado. Ambos os partidos têm sido alvo de críticas, e a aliança poderia enfrentar resistência por parte de alguns segmentos da sociedade. Portanto, a comunicação efetiva e a clareza na divulgação de suas propostas seriam fundamentais para conquistar a confiança do eleitorado.
Conclusão:
A necessidade da direita portuguesa se coligar entre o PSD e o CHEGA é uma questão complexa e polémica. Embora a união possa fortalecer a representatividade da direita no Parlamento e criar uma plataforma política abrangente, é crucial abordar os desafios que uma coligação enfrentaria. A construção de uma imagem positiva perante o eleitorado e a gestão eficiente das divergências ideológicas seriam fundamentais para o sucesso dessa aliança.
Em última análise, cabe aos líderes dos partidos e aos militantes decidirem o melhor caminho para a direita portuguesa, considerando o interesse do país e da democracia interna a cada partido.
Mas, na minha opinião , o objetivo para o CHEGA, deve ser ultrapassar o PSD, para evitar ficar refém do síndroma do voto útil, como se verificou com o Vox nas últimas eleições em Espanha.
Não tenho dúvidas, que no momento em que deveremos tomar as decisões que se impõem, o nosso líder André Ventura, será aquele que nos vai guiar e decidir o melhor para o CHEGA e para o país!
Para isso, é indispensável que o CHEGA continue unido, e que umas eleições distritais ou concelhias não venham estragar o trabalho feito pelo grupo parlamentar, os autarcas ou a direção nacional do CHEGA!
Ambições sim, mas sempre inseridas no colectivo!
Viva o Chega!
Viva André Ventura!