Proença-a-Nova numa “situação muito difícil” com três frentes de fogo ativas

© D.R.

O incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco, tem três frentes ativas no concelho vizinho de Proença-a-Nova, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara, considerando a “situação muito difícil” e sem perspetiva de resolução.

“É uma situação muito difícil e que exige o empenho dos profissionais”, disse o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.

Segundo o autarca, o incêndio no seu concelho dividiu-se em três frentes.

Uma das frentes passou a zona das Moitas e dirige-se para a localidade de Pergulho, outra evolui no sentido de Vale da Mua, e uma terceira está próxima de Sobral Fernando, referiu.

De acordo com João Lobo, face à evolução, o incêndio poderá entrar nos concelhos vizinhos de Vila Velha de Ródão e de Mação.

“Todas as três frentes estão ativas e geram motivo de grande preocupação. O vento esteve relativamente sereno durante a manhã, mas o incêndio, como tem uma extensão muito grande, gera o seu próprio vento, face às massas de ar quente”, disse João Lobo.

O presidente da Câmara de Proença-a-Nova referiu que as perspetivas de aumento da intensidade do vento e da temperatura durante o dia dão indicações de “um dia complicado”, sem qualquer “expectativa de controlo do incêndio” da parte da manhã.

No concelho de Castelo Branco, grande parte do perímetro “está em fase de rescaldo”, mantendo-se uma zona com uma frente ativa e que ainda motiva preocupação, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Rodrigues.

Os autarcas dos dois concelhos referem que não há registo de feridos ou de primeiras habitações afetadas pelo incêndio.

De acordo com a página da Proteção Civil, o incêndio que deflagrou pelas 15:00 de sexta-feira, mobilizava por volta das 10:15 quase 800 operacionais, apoiados por 259 veículos e 13 meios aéreos.

Últimas do País

A operação de Natal da PSP e GNR registou 15 vítimas mortais e 1.444 feridos, dos quais 89 em estado grave, na sequência de 4.847 acidentes de viação ocorridos entre 18 e 26 de dezembro.
Os distritos de Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo durante a noite devido à queda de neve, enquanto Faro tem o mesmo alerta para a tarde de hoje, mas devido à previsão de forte precipitação.
A Urgência Pediátrica do hospital de Évora está hoje a funcionar com equipa incompleta, o que pode provocar "tempos de espera mais elevados" para doentes sem referenciação, divulgou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).
Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como 'botão de pânico', indicou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que em 2026 assume a responsabilidade plena pelo sistema.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo as nove ilhas dos Açores devido à previsão de "precipitação por vezes forte" a partir da madrugada.
Os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encontram-se hoje encerrados nos hospitais de Portimão, do Barreiro e de Abrantes, de acordo com a informação divulgada no portal do Serviço Nacional de Saúde às 08h30.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de quase 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A covid-19 e o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro desenvolvem para aumentar a taxa de abstenção nas eleições presidenciais, com 60,76% dos candidatos a não votarem em 2021, ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.